COPRODUZIDO COM O BRASIL, CHILENO ARANHA RESGATA PERÍODO CONTURBADO NA HISTÓRIA DE SEU PAÍS
Filme é protagonizado por Mercedes Moran e traz em seu elenco o ator brasileiro Caio Blat
Indicado ao Goya e escolhido para representar o Chile no Oscar, longa de Andrés Wood chega aos cinemas em Setembro
Sinopse
Na década de 1970, Inés, Justo e Gerardo pertenciam a um violento grupo nacionalista que pretendia derrubar o governo de Salvador Allende. Em meio ao fervor desse conflito, eles se envolvem em um apaixonado triângulo amoroso e cometem um crime político que os separa para sempre. Quarenta anos depois, Gerardo surge inspirado não apenas pela vingança, mas também pela obsessão de reviver a causa nacionalista. Quando ele é preso por assassinato e a polícia descobre um arsenal em sua casa, o caso inevitavelmente passa a envolver seus antigos aliados. Mas Inés, hoje uma influente empresária, fará de tudo para impedir que Gerardo revele o passado dela e de Justo, seu marido.
Ficha Técnica
Direção: Andrés Wood
Roteiro: Andrés Wood & Guillermo Calderón
Produção: Guillermo Calderón, Nathalia Videla, Juan Pablo Gugliotta, Paula Cosenza, Denise Gomes
Elenco: Mercedes Moran, María Valverde, Marcelo Alonzo, Pedro Fontaine, Caio Blat, Gabriel Urzúa e Felipe Armas
Direção de Fotografia: M. I. Littin-Menz
Direção de Arte: Rodrigo Bazaes
Trilha Sonora: Antonio Pinto
Montagem: Andrea Chignoli
Gênero: drama, suspense
País: Chile, Brasil, Argentina
Ano: 2019
Duração: 105 min.
Conhecido pelo seu cinema altamente político, o chileno Andrés Wood (“Machuca”, “Violeta foi para o céu”) volta sua câmera, em ARANHA, a um momento marcante da história do Chile, o começo da década de 1970, quando houve o golpe que tirou a esquerda do poder. O longa, coproduzido com Brasil e Argentina, chega aos cinemas nacionais em setembro, lançamento pela Pandora.
Sobre a Pandora Filmes
A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.
Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.