Destaque no Festival de Berlim, 'Deus é mulher e seu nome é Petúnia' estreia em 26 de dezembro nos cinemas

Longa da Macedônia coloca em evidência o papel das mulheres nas sociedades religiosas e patriarcais

SINOPSE
Em Stip, uma pequena cidade da Macedônia, sempre no mês de janeiro o padre local joga uma cruz de madeira no rio e centenas de homens mergulham atrás dela. Quem recuperar o objeto tem garantia de boa sorte e prosperidade. Desta vez, Petúnia mergulha na água por um capricho e consegue agarrar a cruz antes dos outros, deixando os concorrentes furiosos: ‘como ousa uma mulher participar do ritual’? Todo o inferno se abre, mas Petúnia mantém o seu chão. Ela ganhou a cruz e não vai desistir.

FICHA TÉCNICA
Direção: Teona Strugar Mitevska
Roteiro: Elma Tataragic e Teona Strugar Mitevska
Produção: Labina Mitevska (Sisters and Brother Mitevski)
Coprodução: Sebastien Delloye (Entre Chien et Loup), Danijel Hocevar (Vertigo), Zdenka Gold (Spiritus Movens), Marie Dubas (Deuxième Ligne Films), Elie Meirovitz (EZ Films)
Direção de Fotografia: Virginie Saint Martin
Montagem: Marie-Hélène Dozo
Elenco: Zorica Nusheva, Labina Mitevska, Simeon Moni Damevski, Suad Begovski, Stefan Vujisic, Violeta Shapkovska e Xhevdet Jashari
País: Macedônia, Bélgica, Eslovênia, França, Croácia
Ano: 2019
Duração: 100 min.

SOBRE A DIRETORA
Teona Strugar Mitevka nasceu em 1974 em uma família de artistas em Skopje, Macedônia. Ela começou como atriz infantil, foi pintora e design gráfica e depois estudou no programa de Mestrado em Cinema da Tisch School of Arts, de Universidade de Nova York.
Estreou como diretora com o curta “Veta” (Prêmio Especial do Júri no Festival de Berlim de 2002). “How I Killed A Saint” (Competição oficial do Festival de Roterdã 2004) é o primeiro longa-metragem de Teona com a produção de Sisters and Brothers Mitevski, uma empresa que ela fundou com seu irmão Vuk e sua irmã Labina.
Seu trabalho seguinte, “I am From Titov Veles”, recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Sarajevo 2007 e foi selecionado para o Festival de Toronto 2007, Festival de Berlim 2008 e Festival de Cannes 2008.
O longa “The Woman Who Brushed Off Her Tears” estreou no Festival de Berlim 2012 e em 2013 Teona dirigiu e editou o filme “Teresa and I”, um documentário sobre a Madre Tereza de Calcutá, sua vida e seu trabalho sob a perspectiva de uma mulher nos dias de hoje.
O filme “When the Day Had No Name” estreou no Panorama Especial do Festival de Berlim 2017, enquanto “Deus é Mulher e Seu Nome é Petúnia” estreou no Festival de Berlim 2019 na competição oficial.
Teona Strugar Mitevska mora em Bruxelas, Bélgica, com seu filho Kaeliok.


SOBRE A PANDORA FILMES
A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon-ho, ambos vencedores da Palma de Ouro do Festival de Cannes.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Gustavo Steinberg, Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Roberto Moreira, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa e Gabriela Amaral Almeida. Entre os lançamentos mais recentes, destaca-se “Greta”, de Armando Praça.

Em 2019, a distribuidora criou o projeto Caixa de Pandora que visa programar filmes premiados, escolhidos através de uma cuidadosa curadoria para serem exibidos em salas comerciais da rede Cinépolis, em 20 cidades do Brasil.

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