Mostras e Festivais

CCBB-SP apresenta mostra inédita e gratuita em homenagem a John Williams

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL SÃO PAULO APRESENTA MOSTRA INÉDITA E GRATUITA EM HOMENAGEM A JOHN WILLIAMS

SONORA: JOHN WILLIAMS traz alguns dos principais trabalhos do compositor, como “Tubarão” e “Superman: O Filme”

Sobre John Williams

Nascido em 8 de fevereiro de 1932, Nova York, John Williams é um dos compositores mais respeitados do cinema. Depois de se mudar com a família para Los Angeles, ainda criança, frequentou a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), e estudou com o compositor italiano Mario Castelnuovo-Tedesco. Depois de servir a Força Aérea, ele voltou para Nova York, em 1955, e se matriculou na conceituada Juilliard School, uma instituição especializada em artes.

Sua carreira começou como orquestrador para grandes compositores, em filmes como “Quanto mais quente melhor” e “Se meu apartamento falasse”, além de participar como músico em diversas trilhas sonoras, nem sempre creditado. A sua versatilidade foi marcante e o permitiu transitar em diversas funções, desde pianista até arranjador e condutor. Sua primeira trilha de destaque como compositor foi “O Vale das Bonecas”, que lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar. Depois vieram outras obras distinguidas por seu trabalho, como o filme-catástrofe “O destino de Poseidon” e “Um violinista no telhado” que rendeu seu primeiro Oscar. Seus trabalhos mais recentes são as séries “Jurassic World: Acampamento Jurássico” e “Star Wars: The Bad Batch”.

mjw.jpg

Um dos compositores de trilhas sonoras mais famosos do cinema, John Williams ganha uma mostra inédita no país, com a exibição de 27 longas. SONORA: JOHN WILLIAMS acontece em acontece em São Paulo entre 20/10 e 15/11, e depois viaja para o Rio (03 a 29 de novembro) e Brasília (01 a 27 de fevereiro). Os ingressos são gratuitos, e deve ser retirados no próprio CCBB uma hora antes de cada sessão.

A seleção traz desde obras raras, como “Como Roubar Um Milhão de Dólares”, de William Wyler (1966) até outras mais pop, como “Tubarão”, de Steven Spielberg (1975) e “Esqueceram de Mim”, de Chris Columbus (1990), passando por clássicos contemporâneos, como “Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca”, de Irvin Kershner (1980), e “JFK – A Pergunta Que Não Quer Calar”, de Oliver Stone (1991).

Quem já não assobiou o tema da saga ‘Guerras nas Estrelas’? Quem não sabe de cor pelo menos uma composição de Williams? Pois ele deu a sonoridade de filmes que marcaram uma geração, que possuem fãs até hoje. Tem uma incrível parceria de sucesso com o diretor Steven Spielberg, além de ter trabalhado com diferentes diretores como Alfred Hitchcock, Clint Eastwood, Oliver Stone, Robert Altman, Brian de Palma dentre outros,” explica o curador da mostra, Rafael Bezerra.

Prestes a completar 90 anos, em fevereiro próximo, John Williams é o artista vivo com o maior número de indicações ao Oscar. Ao todo, são 52, sendo a mais recente em 2020, por “Star Wars: A Ascensão Skywalker” – a 6a vez que concorreu por um filme da franquia. A primeira indicação de Williams veio 1968, com “O Vale das Bonecas”, e desde então, ele ganhou cinco vezes por “Um Violinista no Telhado” (em 1972), “Tubarão” (em 1976), “Guerra nas Estrelas” (em 1978), “E.T. – O Extraterrestre” (em 1983) e “A Lista de Schindler” (em 1994).

Parceiro recorrente de Spielberg, o maestro é responsável por algumas das trilhas mais marcantes da filmografia do diretor, entre elas “Os Caçadores da Arca Perdida” e “E.T. – O Extraterrestre” (1982). Além disso, Williams trabalhou com alguns dos principais nomes de Hollywood, como Alfred Hitchcock (“Trama Macabra”, 1976) Robert Altman (“O perigoso adeus”, de 1973), Arthur Penn (“Duelos de Gigantes”, de 1976), Clint Eastwood (“Escalado para morrer”, 1975) e Brian de Palma (“A Fúria”, de 1978).

Se por um lado a seleção da mostra traz o Williams monumental de trilhas grandiosas de sagas épicas-pop, como também “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” (2004) e “Jurassic Park” (1993), por outro, há também as composições para filmes mais intimistas e centrados em histórias de pessoas comuns, como em “As cinzas de Angela”, de Alan Parker (1999); “Stanley e Iris”, de Martin Ritt (1990); e “O turista acidental”, de Lawrence Kasdam (1988).

O curador destaca a importância da mostra em “trazer à grande tela filmes clássicos com trilhas sonoras marcantes. Além de promover o debate sobre a importância da música no universo cinematográfico, com o propósito de discutir com o público em geral a música no âmbito das produções audiovisuais, através da produção de um catálogo com textos inéditos e organização de um debate com críticos, acadêmicos e profissionais da área da produção musical para o cinema.”.

Além das sessões presenciais, a mostra SONORA: JOHN WILLIAMS também contará com outras atrações on line, de “Superman: O Filme” (23/10, às 16h) e “Esqueceram de mim” (07/11, às 16h45).  No dia 04/11 haverá um debate, no Facebook do CCBB, e no Youtube do Banco do Brasil, com a participação de Mateus Alvez e da Geórgia Cynara, mediado pelo curador da mostra.

Haverá também um curso sobre trilha no cinema e a obra de John Williams, e acontece nos dias 10 e 11 de novembro, conduzido por Tomaz Alves Souza, compositor de trilha de filmes como “Era uma vez eu Verônica”, e “Bacurau” (este em parceria com Matheus Alves). Este será na plataforma Zoom, com inscrição no site Eventin. E tanto o curso quando o debate contam com tradução de libras. No dia 11/11, às 14h, haverá uma sessão presencial e inclusiva de “E.T. – O Extraterreste”, exibido em cópia dublada, com libras, audiodescrição e closed capiton.

DESERTO PARTICULAR, de Aly Muritiba, é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2022

DESERTO PARTICULAR É ESCOLHIDO PARA REPRESENTAR O BRASIL NO OSCAR 2022

Dirigido por Aly Muritiba, e premiado em Veneza, o longa chega aos cinemas nacionais em 25 de novembro, depois de estrear na 45a Mostra de São Paulo


Sinopse

Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e rua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em buca de Sara, uma mulher com quem se relaciona virtualmente.


Ficha Técnica:

Direção: Aly Muritiba

Roteiro: Aly Muritiba, Henrique dos Santos

Produção:  Antonio Gonçalves Júnior, Luís Galvão Telles

Produtoras: Garfo, Fado Filmes

Elenco: Antonio Saboia, Pedro Fasanaro, Thomas Aquino

Direção de Fotografia: Luis Armando Artega

Direção de arte: Fabíola Bonofliglio, Marcos Pedroso

Figurino: Isabella Brasileiro

Montagem: Patrícia Saramago

Som Direto: Marcos Mana

Diretor de Produção: Max Leen, Thamires Vieira

Produção Executiva: Chris Spode, Raiane Rodrigues

Gênero: drama

País: Brasil, Portugal

Ano: 2021

Duração: 120 min.

DESERTO PARTICULAR, do diretor Aly Muritiba, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar de 2022. Premiado no Festival de Veneza deste ano, como mês o filme brasileiro ganhou o prêmio do público, PREMIO DEL PUBBLICO BNL 2021, da Mostra Venice Days, o longa fará sua estreia brasileira na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que começa na próxima semana. Em 25 de novembro, chega aos cinemas de todo o país.

Estou me sentindo extremamente feliz e honrado de ter o meu filme escolhido para representar o Brasil na corrida do Oscar em 2022. DESERTO PARTICULAR é um filme de amor, feito num país conflagrado, dividido, que vem sido regido no signo sob o discurso do ódio, e ter, nesse contexto , nesse momento histórico, um filme de amor como o escolhido para representar nosso país, é uma bela mensagem, um belo sinal, mandado  pelos representantes da Academia Brasileira de cinema. Um recado de crença no cinema, e de crença no poder transformador do amor, da tolerância, do encontro. Fico muito feliz de ter essa responsabilidade, de levar pra os membros da Academia Norte-americana de Cinema uma outra visão, uma visão distinta de Brasil . Um Brasil mais tolerante amável. Um Brasil que está muito mais disposto ao encontro, ao sorriso e ao prazer do que à disputa, à guerra, à raiva e ao ódio”, comemora Muritiba.

O longa é protagonizado por Antonio Saboia (“Bacurau”), como Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco, e sorri menos ainda,. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor. 

DESERTO PARTICULAR é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, minha geração, formada depois da Ditadura Militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência. O país afundou numa espiral de ódio que culminou com a eleição de um fascista como presidente. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias, mulheres, indígenas, a comunidade LGBTQIA+, negros, entre outros, passaram a ser sistematicamente perseguidas, e o país se dividiu entre o sul conservador e o norte e nordeste progressista. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor”, explica o cineasta. 

DESERTO PARTICULAR será lançado no Brasil pela Pandora. 

Longa brasileiro A SALAMANDRA faz estreia mundial em competição no Festival de Veneza

LONGA BRASILEIRO A SALAMANDRA FAZ ESTREIA MUNDIAL EM COMPETIÇÃO NO FESTIVAL DE VENEZA

O filme, coproduzido com a França e Alemanha, tem no elenco Marina Foïs, Bruno Garcia, Anna Mouglalis e Maicon Rodrigues

unnamed (14).png

Diretor pernambucano radicado em Londres, Alex Carvalho estreia em longas com A SALAMANDRA, que fará sua première mundial na mostra competitiva da Semana da Crítica do Festival de Veneza que acontece entre 1 e 11 de setembro. O filme é baseado em romance do médico e escritor francês Jean-Christophe Rufin, que foi adido cultural do Consulado Geral da França em Recife de 1989 a 1990. O longa, uma produção entre Brasil, França e Alemanha, foi rodado inteiramente no Recife e conta com a coprodução de Canal Brasil e Telecine. O filme será lançado no Brasil pela Pandora Filmes.

A SALAMANDRA é protagonizado pela francesa Mariana Foïs (“A Trama”, “Polissia”) no papel de Catherine, uma mulher com problemas emocionais que abandona seu país e vem para o Brasil encontrar sua irmã. Ela acaba conhecendo Gil (Maicon Rodrigues, da novela “O Tempo Não Para”, fazendo sua estreia no cinema), com quem entra numa relação improvável.

Carvalho aponta que o que mais lhe chamou a atenção nessa história é “sua capacidade de surpreender com pequenos gestos. Com o romance, logo percebi uma grande oportunidade de mergulhar na mente de uma personagem numa jornada irreversível e experimentar o prazer e a dor da autodescoberta conforme o mundo dela se transforma ao entrar em contato com uma realidade muito diferente.”

O roteiro é assinado pelo próprio diretor, em colaboração com Thomas Bidegain e Alix Delaporte. O time criativo inclui ainda a fotógrafa canadense Josée Deshaies (“A questão humana”), as montadoras Joana Collier e Agnieszka Liggett e a diretora de arte Juliana Lobo (“Que horas ela volta?”, “Todos os mortos”). O elenco conta também com os brasileiros Bruno Garcia (“De Pernas pro ar”, “Cleópatra”) e Allan Souza Lima (“Aquarius”, e da novela “Órfãos da Terra”), além da francesa Anna Mouglalis (“Mamute”, “Novo”).


Sinopse
Depois de passar anos cuidando do pai, Catherine se sente sufocada pelo contraste entre seus sentimentos e a sua realidade. Ela foge para o Brasil esperando se reconectar com sua irmã. Finalmente, mais livre, mas ainda incapaz de superar sua ansiedade, ela entra numa relação com um belo jovem. Gil representa uma segunda chance e oportunidade de experimentar a vida que ela podia ter vivido. Determinada a recomeçar, Catherine precisa decidir se deve continuar com essa sua reinvenção que pode levar a um fim violento e irrevogável.


Ficha Técnica

Direção: Alex Carvalho

Roteiro: Alex Carvalho, em colaboração com Thomas Bidegain e Alix Delaporte, a partir do romance La Salamandre, de Jean-Christophe Rufin

Produção:  Alex Carvalho, Sven Schnell, Patrick André, Julie Viez

Coprodução no Brasil: Paula Cosensa, Adriana Rouanet, Tiago Carneiro Lima

Elenco: Marina Foïs, Bruno Garcia, Anna Mouglalis, Maicon Rodrigues, Allan Souza Lima, Buda Lira

Direção de Fotografia: Josée Deshaies

Desenho de Produção: Juliana Lobo

Montagem: Joana Collier e Agnieszka Liggett

Coprodução: Canal Brasil e Telecine

Apoio: Projeto Paradiso

Gênero: drama

País: Brasil, França, Alemanha

Ano: 2021

Duração: 119 min.

Novo filme de Aly Muritiba, DESERTO PARTICULAR está no 78º Festival de Veneza

NOVO FILME DE ALY MURITIBA, DESERTO PARTICULARESTÁ NO 78º FESTIVAL DE VENEZA

Longa, dirigido pelo mesmo diretor de “O Caso Evandro”, discute a afeição masculina no Brasil contemporâneo

Com uma filmografia que inclui trabalhos como “Jesus Kid”, selecionado para o Festival de Gramado, “Para Minha Amada Morta”, exibido em San Sebastian e vencedor de sete candangos no Festival de Brasília, e “Ferrugem” que teve estreia mundial no Festival de Sundance e foi escolhido melhor filme no Festival de Gramado, Aly Muritiba lida em DESERTO PARTICULAR, sua mais nova obra, com aquilo que ele chama de “os afetos masculinos no Brasil contemporâneo.”. O filme fará sua première mundial no Festival de Veneza, na mostra Venice Days, que acontece em setembro.

DESERTO PARTICULAR será lançado no Brasil pela Pandora.

Sinopse

Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e rua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em busca de Sara, uma mulher com quem se relaciona virtualmente.

Ficha Técnica

Direção: Aly Muritiba

Roteiro: Aly Muritiba, Henrique dos Santos

Elenco: Antonio Saboia, Pedro Fasanaro, Thomas Aquino, Laila Garrin, Cynthia Senek

Produtoras: Grafo, Fado Filmes, Muritiba Filmes

Produção: Antonio Gonçalves Junior, Luís Galvão Telles, Gonçalo Galvão Teles e Aly Muritiba

Direção de Produção: Thamires Vieira e Max Leean 

Produção Executiva: Chris Spode, Raiane Rodrigues

Produção Executiva (Portugal): Vasco Esteves, João Fonseca

Direção de Fotografia: Luis Armando Artega

Direção de arte: Marcos Pedroso, Fabíola Bonofliglio

Figurino: Isbella Brasileiro

Montagem: Patrícia Saramago

Caracterização: Britney Federline

Trilha Sonora: Felipe Ayres

Som Direto: Marcos Manna

Desenho de Som: Daniel Turini, Fernando Henna, Henrique Chiurciu

Trilha Sonora Original: Felipe Ayres

Gênero: drama

País: Brasil, Portugal

Ano: 2021

Duração: 120 min.

Biografia

Aly Muritiba é diretor, roteirista, produtor e montador, tendo em seu currículo ficções e documentários. Seus filmes já conquistaram mais de 200 prêmios em festivais de cinema, e foram exibidos em festivais como por Sundance (“Ferrugem”, 2018), Veneza (“Tarântula”, 2015) San Sebastian (“Para minha amada morta”, 2015/ “Ferrugem”, 2018) e Semana da Crítica, Cannes (“Pátio”, 2013). Em Gramado, “Ferrugem” conquistou prêmio de Melhor Filme e Roteiro (co-escrito com Jessica Candal). No mesmo festival, em 2021, “Jesus Kid” será exibido em competição.

Para canais de TV e streaming, Muritiba dirigiu as séries “O Hipnotizador” – S02 (HBO), “Carcereiros” S02 (Globo), “Irmãos Freitas” (HBO-MAX) e “Irmandade” (Netflix) e “O Caso Evandro”(GloboPlay).

A PRIMEIRA MORTE DE JOANA, da cineasta gaúcha Cristiane Oliveira, faz sua estreia nacional na competição do 49º Festival de Cinema de Gramado

Produzido pela  Okna Produções, o segundo filme da realizadora aborda a adolescência como uma fase de descobertas e enfrentamentos pela ótica feminina

unnamed (25).jpg

A história de Joana veio de um desejo de falar sobre coragem, a coragem de ser quem você realmente é diante da violência cotidiana que se experimenta quando se atravessa esse processo”, conta a diretora e roteirista Cristiane Oliveira (“Mulher do Pai”) sobre seu segundo longa-metragem, A PRIMEIRA MORTE DE JOANA, que terá estreia nacional na Mostra Competitiva do 49o Festival de Cinema de Gramado, que acontece entre 13 e 21 de agosto, de maneira remota.


Sinopse

Joana, 13 anos, quer descobrir por que sua tia-avó faleceu aos 70 sem nunca ter namorado alguém. Ao encarar os valores da comunidade em que vive no sul do Brasil, percebe que todas as mulheres da sua família guardam segredos, o que traz à tona algo escondido nela mesma.


Ficha Técnica

Roteiro e direção: Cristiane Oliveira

Elenco: Letícia Kacperski, Isabela Bressane, Joana Vieira, Lisa Gertum Becker, Rosa Campos Velho, Pedro Nambuco, Roberto Oliveira, Graciela Caputti, e Emílio Speck.

Produção: Aletéia Selonk, Cristiane Oliveira

Produtor Associado França: Epicentre Films / Corentin Dong-Jin Sénéchal, Daniel Chabannes

Produtor Associado Brasil:  Gustavo Galvão

Produção executiva: Graziella Ferst, Gina O’Donnell

Direção de produção: Gina O’Donnell

Corroteirista:  Silvia Lourenço

Direção de fotografia: Bruno Polidoro

Direção de arte: Adriana Nascimento Borba

Figurino: Isadora Fantin, Mariane Collovini

Maquiagem e cabelo: Nancy Marignac

Preparação de elenco: Vanise Carneiro

Produção de elenco: Nadya Mendes

Montagem: Tula Anagnostopoulos

Som direto: Raúl Locatelli, Hudson Vasconcelos

Supervisão de som: Miriam Biderman, ABC

Desenho de som: Ricardo Reis, ABC

Mixagem de som: Pedro Noizyman

Música original: Arthur de Faria

Gênero: drama

País: Brasil

Ano: 2021

Duração: 91 min.


Lista de Festivais

51º International Film Festival of India / India; 29º Cinequest Film Festival / EUA no qual recebeu o prêmio Global Vision Award; 22º Stockholm IFF Junior / Suécia; 23º OUTshine LGBTQ+ Film Festival / EUA; 36º Cinema Jove - International Film Festival of Valencia / Espanha; 29º Cinelatino Tübingen / Alemanha; 36º Lovers Film Festival / Itália. Será exibido em 16º Festival Tucumán Cine / Bélgica; Buster Film Festival / Dinamarca; 33º Galway Film Fleadh / Irlanda.


Biografia da Diretora

Nascida em Porto Alegre, Cristiane Oliveira é diretora do longa MULHER DO PAI (Brasil-Uruguai) que teve estreia internacional no Festival de Berlim 2017. O filme participou de mais de 20 festivais e ganhou 20 prêmios. Atualmente, lança em festivais seu segundo longa, A PRIMEIRA MORTE DE JOANA (ganhador do Global Vision Award no Festival Cinequest, nos EUA), e prepara seu terceiro, ATÉ QUE A MÚSICA PARE (Brasil-Itália), selecionado no Talents Script Station do Festival de Berlim 2021. Atua como roteirista desde 2004, quando estreou seu primeiro curta, MESSALINA, vencedor de 13 prêmios em festivais.


Biografia da Okna

Produtora de conteúdo dedicada à realização de projetos para cinema, televisão e plataformas digitais. Especializada na produção e produção executiva, realiza não apenas o gerenciamento de projetos mas de talentos criativos. Em 2021, a empresa completa 15 anos de atuação. Em seu catálogo constam mais de 50 obras, sendo 7 longas metragens, 19 médias, 21 curtas e 5 séries de TV. Suas produções foram selecionadas para importantes festivais no Brasil e no exterior, somando mais de 70 prêmios. São obras que unem características autorais ao potencial de se comunicar com as audiências, trazem uma diversidade de abordagens temáticas dedicadas a diferentes perfis de públicos e foram realizadas a partir de coproduções que valorizam talentos nacionais e internacionais.

Com Chico Diaz, HOMEM ONÇA está no 49º Festival de Cinema de Gramado

Dirigido por Vinicius Reis, longa tem como ponto de partida acontecimentos da história do Brasil nos anos 90

unnamed (24).jpg

Situado no final dos anos de 1990, HOMEM ONÇA, de Vinícius Reis, investiga como a história do país reflete e interfere na vida pessoal de Pedro, interpretado por Chico Diaz. O quarto longa do cineasta (A Cobra Fumou, Noite de Reis, e Praça Saens Peña), terá sua estreia no Brasil onde foi selecionado para a mostra competitiva do 49o Festival de Cinema de Gramado, que acontece entre 13 e 21 de agosto. Ainda no segundo semestre deste ano, o longa chega aos cinemas, com distribuição da Pandora Filmes.

Sinopse

Rio de Janeiro, segunda metade dos anos 1990, “era das privatizações”. Pedro trabalha em uma grande empresa estatal que em breve será privatizada. Pressionado por um cruel processo de reestruturação, Pedro tem que demitir sua equipe e antecipar a sua aposentadoria, contra a vontade. Aposentado e com uma doença na pele, ele decide se separar da família e se mudar para Barbosa, sua pequena cidade natal, no interior distante. Lá, ele descobre que a onça pintada que habitava a floresta ao redor de Barbosa, no tempo da sua infância, está mais viva do que nunca.

 

Ficha Técnica

Direção: Vinícius Reis

Roteiro: Vinícius Reis, com colaboração de Flavia Castro e Fellipe Barbosa

Produção:  Gisela B. Camara

Coprodução: Christoph Hahnheiser, Leonora Gonzalez e Sérgio Gandara

Elenco: Chico Diaz, Silvia Buarque, Bianca Byington, Emílio de Mello, Valentina Herszage, Tom Karabachian, Alamo Facó, Dani Ornellas, Guti Fraga

Direção de Fotografia: João Atala

Direção de Arte: Tainá Xavier 

Montagem e Edição de Som : Waldir Xavier 

Som Direto: Pedro Sá Earp

Figurino: Rô Nascimento e Diana Leste

Caracterização: Mari Pin

Gênero: drama

País: Brasil, Alemanha, Chile

Produção: Tacacá Filmes

Coprodução: Blackforest Films (Alemanha), Parox SA (Chile), Canal Brasil e Globo Filmes

Ano: 2021 

Duração: 90 min.

Filme realizado através de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, BRDE, Ancine, e com recursos do programa de editais da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro 2011/2012

 

Sobre Vinícius Reis

Nasceu em São Paulo, no bairro do Jaçanã, em 1970. Vive no Rio de Janeiro desde 1981. Formado em Cinema com mestrado no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ. É roteirista e diretor há mais de duas décadas.  Escreveu e dirigiu os filmes “A Cobra Fumou”, em 2002, “Praça Saens Peña”, em 2009, e “Homem Onça”, concluído em 2020 e ainda inédito. Tanto “A Cobra Fumou” quanto “Praça Saens Peña” participaram de festivais no Brasil e no exterior  e foram lançados no cinema e na TV.  Dirigiu também o longa-metragem “Noites de Reis”, lançado comercialmente em 2013. Entre 2015 e 2018, dirigiu as temporadas 7, 8, 11 e 12 dos “Detetives do Prédio Azul”, que recebeu o prêmio de “melhor série infantil” em 2016, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em 2017, dirigiu a 2ª temporada da série “Natália”, com direção geral de André Pellenz, para a Universal TV. Entre 2018 e 2019, dirigiu as temporadas 3 e 4 da série “Rotas do Ódio”, de Susanna Lira, também para a Universal TV.  “Rotas do Ódio” foi premiada no IndieFEST Film Awards.  

O início da atividade artística aconteceu no Teatro O Tablado, que frequentou de 1982 a 1992.  Lá estudou teatro e foi assistente de direção de Maria Clara Machado.

 

Sobre a Tacacá Filmes

Tacacá Filmes é uma produtora brasileira independente, criada pelo diretor Vinícius Reis e pela produtora Gisela Camara para produzir projetos audiovisuais autorais e com forte comunicação com o público.

Com a Limite Filmes, produziu a primeira ficção de Vinícius Reis, PRAÇA SAENS PEÑA, em 2009, vencedor de cinco prêmios no Cine-PE, dentre eles o de Melhor Direção e Prêmio Especial da Crítica. PRAÇA SAENS PEÑA também foi recebido como “filmaço” pelo jornal O Globo.

Com a VideoFilmes e a FlaukFilmes, produziu DESLEMBRO, primeira ficção da premiada documentarista Flávia Castro. DESLEMBRO, uma co-produção com o Canal Brasil, Telecine e Globo Filmes, teve sua estreia mundial no Festival de Veneza de 2018, e recebeu o prêmio de Melhor Filme para a Crítica no Festival de Biarritz do mesmo ano.

A Tacacá é ainda produtora associada de QUASE MEMÓRIA, longa-metragem de Ruy Guerra, produzido pela Kinossauros Filmes, em coprodução com a Globo Filmes. O filme recebeu menção honrosa nos festivais de Moscou 2016 e Rio 2016. A Tacacá é também produtora associada de AOS PEDAÇOS, também de Ruy Guerra, com produção de Kinossaurus Filmes, e que estreou em Rotterdam em 2020.

Em 2020, estreou a série NÓS, no Canal Brasil, uma coprodução com a Cabra Vadia, criada por David França Mendes e Rodrigo Ferrari. Atualmente a Tacacá Filmes está engajada no lançamento de HOMEM ONÇA, novo filme de Vinícius Reis, e dá início à pré-produção de KASA BRANCA, primeiro longa-metragem de Luciano Vidigal.

 

Sobre a Globo Filmes

Criada em 1998, a Globo Filmes atua como coprodutora de conteúdo multiplataforma com o propósito de fortalecer a indústria audiovisual nacional. Participou de mais de 300 filmes, levando ao público o que há de melhor do cinema brasileiro. Comédias, romances, documentários, infantis, dramas, aventuras: a aposta é na diversidade de obras que valorizem a cultura brasileira. 

Fazem parte de sua filmografia recordistas de bilheteria, como ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores –, sucessos de crítica como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Aquarius’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘O Palhaço’ e ‘Carandiru’, até longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e 'Bacurau', que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes. 

 

Sobre o Canal Brasil

O Canal Brasil é, hoje, o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com 300 longas-metragens coproduzidos só nos últimos 10 anos. No ar há duas décadas, apresenta uma programação composta por muitos discursos, que se traduzem em filmes dos mais importantes cineastas brasileiros, e de várias fases do nosso cinema, além de programas de entrevista e séries de ficção e documentais. O que pauta o canal é a diversidade e a palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.  

 

Sobre a Pandora Filmes

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

Dirigido por Renata Pinheiro CARRO REI tem estreia no Brasil na mostra competitiva no Festival de Gramado

Filme com Matheus Nachtergaele e um carro falante chega ao  país depois de uma bem sucedida première no Festival de Roterdã

unnamed (23).jpg

Combinando fantasia e drama social, CARRO REI, novo longa de Renata Pinheiro (“Amor, Plástico e Barulho”), terá sua primeira sessão no país durante a 49o edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontece entre 13 e 21 de agosto. “Fazer a estreia brasileira no Festival, este ano, vem com a sensação de participar de um importante momento histórico. 2021 é um ano em que estamos lutando contra dois males que assolaram o mundo, a pandemia de Covid-19, e a política devastadora da extrema-direita. Este é um filme que utiliza o gênero fantástico para tratar de assuntos duros e urgentes. O longa, além de conter outras facetas, é a minha forma de tentar digerir os fatos recentes que ocorreram no Brasil desde 2013. O Festival de Gramado, nascido em 1973, certamente também precisou digerir o caminho tortuoso que a história brasileira já fez e se impor como algo importante e fundamental para o país. Mostrar anualmente um recorte da produção cinematográfica brasileira é uma atitude política. Com a pandemia, sua parceria com o Canal Brasil ampliou ainda mais seu público. Nós que fizemos o CARRO REI estamos muito felizes em participar desta resistência”, declara a cineasta.

CARRO REI será lançado no Brasil pela Boulevard Filmes.

Sinopse curta

Uno tem um dom fantástico: ele consegue se comunicar com carros. Quando uma nova lei proíbe a circulação de carros velhos, e coloca a empresa de táxi do seu pai em perigo, o rapaz busca orientação com seu melhor amigo de infância, um carro de inteligência extraordinária. Junto com seu tio, um mecânico inventivo, eles armam um plano para burlar a lei, transformando carros velhos em “novos”. O carro renasce e seu nome é Carro Rei - um carro que pode falar, pode ouvir, pode até se apaixonar. Um carro que tem planos para todos.

Ficha Técnica

Direção: Renata Pinheiro

Produção:  Sergio Oliveira

Produtora: Aroma Filmes

Produção Executiva: Carol Ferreira, Sergio Oliveira

Roteiro: Sergio Oliveira, Leo Pyrata, Renata Pinheiro

Direção de Fotografia: Fernando Lockett

Direção de Arte: Karen Araújo

Edição: Quentin Delaroche

Edição de Som/Mix: Guile Martins

Trilha Original: Dj Dolores

Diretor Assistente: Sergio Oliveira

Preparação de Elenco: Raissa Gregori

Casting: Marcelo Caetano

Elenco Principal: Matheus Nachtergaele, Luciano Pedro Jr, Jules Elting, Clara Pinheiro, Adélio Lima, Ane Oliva

Voz do Carro Rei: Tavinho Teixeira 

Gênero: fantasia, drama

País: Brasil

Ano: 2021

Duração: 97 min.

Sobre Renata Pinheiro

RENATA PINHEIRO é cineasta e artista brasileira. Graduada em artes visuais pela UFPE, foi artista residente na John Moore University, Inglaterra; e estudou no INA (Institut Nacional de L’Audivisuel), França. Partindo da premissa da universalidade da linguagem visual, Renata tem como característica de suas obras a criação de narrativas emocionais elaboradas a partir de construções imagéticas ousadas e vigorosas.

Em 2020 lança o curta MANSÃO DO AMOR na Mostra de Tiradentes. O curta é premiado com melhor direção no Bangalore Film Festival, Índia 2020.

Em 2018, Renata, em codireção com Sergio Oliveira, estreou o longa AÇÚCAR no IFFR (Festival de Roterdã, Holanda). Recebeu prêmio de Melhor filme pelo júri da crítica no Festin Lisboa, Pt, 2018 (Festival de Cinema da Língua Portuguesa).

Seu primeiro longa, AMOR, PLÁSTICO E BARULHO (2013), estreou no Festival de Brasília recebendo três prêmios. O filme também foi exibido no IndieLisboa (Portugal) e ABRAFFTY Fest (Canadá), onde ganhou os prêmios de melhor filme, melhor diretor, melhor atriz e atriz coadjuvante.

PRAÇA WALT DISNEY recebeu prêmio de melhor filme no San Diego Film Fest, EUA, além de mais de 50 prêmios em festival do mundo. 

SUPERBARROCO, seu primeiro curta, estreou no Festival de Cannes - Quinzena dos Realizadores, 2009, e recebeu mais de 45 prêmios ao longo da sua carreira. Seu mais recente trabalho como diretora de arte foi para ZAMA, de Lucrecia Martel, pelo qual ganhou diversos prêmios como Fênix e Platino. Renata Pinheiro vive e trabalha em Recife, Brasil.

Sobre a Boulevard Filmes

A Boulevard Filmes é uma produtora e distribuidora audiovisual que busca o equilíbrio entre projetos autorais e demandas de mercado, focando em estratégias de produção e de distribuição compatíveis com cada projeto. Entre seus lançamentos comerciais estão os longas “Amor, Plástico e Barulho” (Renata Pinheiro), "Histórias que nosso cinema (não) contava" (Fernanda Pessoa) , "Legalidade" (Zeca Brito), "Açúcar" (Sergio Oliveira, Renata Pinheiro) e "Sol Alegria" (Tavinho Teixeira) este último com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2021.

Com assinatura da brasileira Okna, comédia uruguaia A TEORIA DOS VIDROS QUEBRADOS estreia em Gramado

Coprodução entre Uruguai, Brasil e Argentina agrega profissionais dos três países, e participa da Mostra Latina do festival gaúcho

unnamed (22).jpg

Rodado nas cidades uruguaias de Montevidéu e Aiguá, a comédia A TEORIA DOS VIDROS QUEBRADOS é uma realização da Parking Films em uma coprodução que leva os selos da brasileira Okna Produções, da também uruguaia Cordón Films, e da argentina Tarea Fina (Argentina). Com direção assinada por Diego “Parker” Fernández, o longa faz sua estreia mundial competindo no Festival de Gramado, que acontece entre 13 e 21 de agosto.

Sinopse

O filme traz a história de Claudio Tapia, empregado de uma companhia de seguros que é designado como responsável da empresa em uma longínqua e pequena cidade. Após sua chegada vários carros começam a aparecer incendiados durante a noite sem motivo algum. Claudio deverá resolver o mistério para manter sua ambição de progredir dentro da empresa enquanto administra uma crise em seu casamento.

Ficha Técnica

Direção: Diego “Parker” Fernández (Uruguai)

Roteiro: Diego “Parker” Fernández e Rodolfo Santullo (Uruguai)

Direção de Fotografia: Lucio Bonelli (Argentina)

Direção de Arte: Gonzalo Delgado (Uruguai)

Direção de Produção: Patricia Olveira (Uruguai)

Editor: Pablo Riera (Brasil)

Música: Gonzalo Deniz (Uruguai)

Edição de Som e Mixagem: Kiko Ferraz Studios (Brasil)

Produtores: Diego “Parker” Fernández e Micaela Solé (Uruguai), Juan Pablo Miller (Argentina) e Aletéia Selonk (Brasil)

Empresas produtoras: Parking Films e Cordon Films (Uruguai), Okna Produções (Brasil), Tarea Fina (Argentina)

SOBRE O DIRETOR

Diego “Parker” Fernández é diretor, roteirista e produtor do longa-metragem RINCÃO DE DARWIN (Rincon de Darwin, Uruguai-Portugal/2013), seu primeiro longa, assim como de vários curtas-metragens como NICO&PARKER (2000), MANDADO HACER (2002) e FABRICA DE ENANOS (2004). É coprodutor do longa-metragem MULHER DO PAI (Brasil-Uruguay 2016) e realizador da série educativa de animação ANA LA RANA. Atuou como Diretor de Produção do longa-metragem WHISKY (Rebella y Stoll 2004), uma obra marcante na filmografia uruguaia, e durante muitos anos exerceu a docência em realização e produção audiovisual, tanto na Escola de Cinema do Uruguai, como na Universidade ORT Uruguai. Em 2014 funda a PARKING FILMS apenas para desenvolver projetos cinematográficos. Além disso, atua como Supervisor de Conteúdo do Canal M, canal web do portal montevideo.com.uy

SOBRE A OKNA PRODUÇÕES

Produtora de conteúdo dedicada à realização de projetos para cinema, televisão e plataformas digitais. Especializada na produção e produção executiva, realiza não apenas o gerenciamento de projetos mas de talentos criativos. Em 2021, a empresa completa 15 anos de atuação. Em seu catálogo constam mais de 50 obras, sendo 7 longas metragens, 19 médias, 21 curtas e 5 séries de TV. Suas produções foram selecionadas para importantes festivais no Brasil e no exterior, recebendo diversos prêmios. São obras que unem características autorais ao potencial de se comunicar com as audiências, trazem uma diversidade de abordagens temáticas dedicadas a diferentes perfis de públicos e foram realizadas a partir de coproduções que valorizam talentos nacionais e internacionais.

BOB CUSPE, NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE recebe prêmio de Melhor Filme da Mostra Contrechamp no Festival de Annecy

Filme produzido em stop-motion foi contemplado no maior Festival de Animação do Mundo

unnamed (17).jpg

No último sábado, dia do Cinema Brasileiro, uma notícia incrível veio diretamente da França com o anúncio do prêmio de Melhor Filmes para “BOB CUSPE, NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE”. O filme dirigido por Cesar Cabral estava concorrendo nesse, que é o maior Festival de animação do mundo, na Mostra Contrechamp.

“Receber esse prêmio de Annecy demonstra a maturidade, não só da animação, mas da produção audiovisual brasileira. Estamos levando nossa cultura para o mundo e demonstrando que somos capazes de ir muito longe. O punk Bob Cuspe criado por Angeli, mostra que apesar de tudo resistimos.”, diz o diretor.

BOB CUSPE - NÃO GOSTAMOS DE GENTE é uma animação stop-motion que mistura documentário, comédia e road-movie. Conta a história de Bob Cuspe, um velho punk tentando escapar de um deserto pós-apocalíptico que é na verdade um purgatório dentro da mente de seu criador, Angeli, um cartunista passando por uma crise criativa.

A história é livremente inspirada na vida e obra de um dos mais célebres cartunistas brasileiros de todos os tempos, Angeli, que se tornou famoso nos anos 70 com o lançamento de charges políticas em meio à ditadura militar brasileira. Na década de 80, migra para o cotidiano, mostrando um senso de humor ácido para representar a sociedade, o dia-a-dia e os costumes do Brasil. Angeli teve um grande sucesso editorial com sua revista mensal “Chiclete com Banana”, que vendeu mais de 120 mil exemplares por edição. Nesse espaço de tempo, o cartunista cria alguns de seus personagens mais famosos: a diva boêmia Rê Bordosa, a dupla hippie Wood & Stock e o punk Bob Cuspe.

Uma produção da Coala Filmes com distribuição da Vitrine Filme BOB CUSPE - NÃO GOSTAMOS DE GENTE tem as vozes de Milhem Cortaz, como Bob Cuspe, Paulo Miklos como os Irmãos Kowalski, André Abujanra como Rhalah Rhikota e Grace Gianoukas interpreta Rê Bordosa, ainda fazem parte do filme a cartunista Laerte Coutinho, Hugo Possolo, Beto Hora, Carol Guycuru e Toninho Mendes.

Ficha Técnica

BOB CUSPE - NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE

Dirigido por Cesar Cabral

Longa-Metragem Stop Motion, 90 min., 2021

Livremente inspirado na obra de ANGELI.

Com as vozes de: MILHEM CORTAZ, PAULO MIKLOS, GRACE GIANOUKAS, ANDRÉ ABUJAMRA, LAERTE, HUGO POSSOLO, BETO HORA, CAROL GUAYCURU, TONINHO MENDES

ROTEIRO: LEANDRO MACIEL E CESAR CABRAL

PRODUÇÃO EXECUTIVA CESAR CABRAL, IVAN MELO

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA ALZIRO BARBOSA

DIRETOR DE ANIMAÇÃO THOMATE

DIRETOR DE ARTE DANIEL BRUSON

BONECOS: OLYNTHO TAHARA

MONTAGEM EVA RANDOLPH,

EDIÇÃO DE SOM E MIXAGEM CONFRARIA DE SONS & CHARUTOS

TRILHA SONORA ANDRÉ ABUJAMRA E MÁRCIO NIGRO

IMAGEM E EFEITOS QUANTA POST

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO ANÁLIA TAHARA

COORDENADORA DE PRODUÇÃO: STEPHANIE SAITO

PRODUCAO: COALA FILMES

COPRODUÇÃO: CANAL BRASIL

PRODUTORAS ASSOCIADAS: CUP FILMES, QUANTA POST

PATROCINIO:  PETROBRAS, SABESP, BNDES, BRDE, FSA, ANCINE, PROAC, SPCINE.

SOBRE O DIRETOR:

Cesar Cabrasil é formado em Cinema e Vídeo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em 2002, onde se especializou em animação. Realizou em 2008 o curta-metragem em animação stop motion “Dossiê Rê Bordosa”, que conquistou mais de 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Em 2010 dirigiu “Tempestade”, curta-metragem que participou de importantes festivais, como Annecy, Hiroshima, Havana e do Sundance Film Festival. Foi produtor executivo do longa-metragem “Assim é, se lhe parece”, dirigido por Carla Gallo. Presidente da Associação Brasileira de Cinema de Animação – ABCA, e em 2016 foi homenageado pelo Anima Mundi por sua trajetória na animação brasileira.

Cesar é diretor geral da série de animação “Angeli The Killer”, cuja primeira temporada foi exibida em 2017 pelo Cana Brasil e a segunda está em finalização. “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente” (90’) é o seu primeiro longa-metragem e tem previsão de lançamento para 2021. Atualmente está em pré-produção de seu longa animado, “Um Pinguim Tupiniquim”, adaptação da obra de Índigo Ayer.

SOBRE A COALA FILMES:

Fundada em 2000, a Coala Filmes é um estúdio de animação brasileiro com sede em São Paulo, especializado em stop-motion e na mistura de arte e conteúdo original. Dois de seus curtas-metragens, Tempestade e Dossiê Rê Bordosa, ganharam mais de 100 prêmios em festivais de cinema em todo o mundo. Em 2017, a primeira série de TV da empresa, Angeli The Killer, foi exibida no Canal Brasil. A série esteve na Seleção Oficial de Annecy 2018, e agora uma segunda temporada está atualmente em pós-produção. A empresa está atualmente trabalhando na pré-produção de dois novos projetos Gildo, uma série de TV 2D infantil, e do longa Um Pinguim Tupiniquim, um filme para crianças que mistura stop motion e live action.

SOBRE A VITRINE FILMES:

A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de quatro milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão 'O Som ao Redor', 'Aquarius' e 'Bacurau' de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são 'A Vida Invisível', de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, 'Hoje Eu Quero Voltar Sozinho', de Daniel Ribeiro, e 'O Filme da Minha Vida', de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou 'Divinas Divas', dirigido por Leandra Leal e 'O Processo', de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional.

Além do cinema nacional, a Vitrine Filmes vem expandindo o seu catálogo internacional ao longo dos anos, tendo sido responsável pelo lançamento dos sucessos “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia; “Você Não Estava Aqui”, dirigido por Ken Loach, e premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional 2021: 'DRUK - Mais uma rodada', de Thomas Vinterberg.

Em 2021, a Vitrine Filmes apresenta mais novidades, começando a atuar diretamente na produção audiovisual e também na capacitação de profissionais, com o programa de formação Vitrine Lab. Entre as estreias deste ano estão a Sessão Vitrine edição especial de 10 anos com lançamento coletivo de quatro longas, entre eles "A Torre", de Sérgio Borges, "Entre Nós, um Segredo", de Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté, "Chão", de Camila Freitas e "Desvio", de Arthur Lins; o novo documentário sobre o impeachment da Dilma, "Alvorada", de Anna Muylaert e Lô Politi; “First Cow”, da diretora Kelly Reichardt; “O Livro dos Prazeres”, de Marcela Lordy e muitos outros títulos.

Mostra 'Steve McQueen - The king of cool' retorna a São Paulo - CCBB SP

Referência no cinema e nas artes, Steve McQueen ganha importante retrospectiva no CCBB, totalmente gratuita

unnamed (11).jpg

Interrompida por conta da pandemia, quando São Paulo entrou na fase emergencial a mostra Steve McQueen – The king of cool volta a cidade, agora de 05 de junho até 05 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. A Mostra exibe a trajetória de um dos principais fenômenos da indústria cinematográfica de todos os tempos, influenciando uma leva de atores, e artistas da música e da animação, e que teria hoje 91 anos.

Sob curadoria do jornalista, crítico e diretor de cinema Mario Abbade e produção da BLG Entretenimento, a mostra é composta por 29 produções, entre filmes e documentários, sobre o astro. Além da filmografia, apresentada em sessões presenciais no formato digital, haverá também na programação algumas atividades on-line como debate, aula magna, palestra, lives e sessões com recursos de acessibilidade (audiodescrição, legenda descritiva e interpretação em libras). E ainda um plus: playlist no app Spotify com as músicas dos filmes estrelados por McQueen. Todas as sessões presenciais e gratuitas , e ainda com a exibição de dois filmes com acessibilidade.

Apelidado de ‘The king of cool’ (em português seria algo como ‘rei dos descolados’), Steve McQueen (04/03/1930 - 07/11/1980) é lembrado por seus personagens icônicos e seu estilo único. O ator ficou marcado por papéis de anti-heróis no cinema, como o ladrão de luxo Thomas Crown, o policial Frank Bullitt e o jogador de poker Cincinnati Kid. Desta forma, virou uma espécie de símbolo da contracultura nos Estados Unidos, em oposição aos mocinhos tradicionais do cinema. O talento de McQueen, porém, não se limitava a atuar: ele foi um grande ícone da moda masculina que influenciou milhões de homens ao longo de décadas.

Realizar uma mostra que reunirá os 26 filmes estrelados por McQueen – com direito a 3 documentários sobre sua vida e obra - é proporcionar ao público a chance de (re)ver, analisar e discutir a importância de Steve McQueen e seu estilo de atuação para o cinema e outras artes. Entre os filmes que serão exibidos estão ‘Sete homens e um destino’, ‘Fugindo do Inferno’, ‘Crown, o magnífico’, ‘Bullit’, ‘Papillon’, ‘Inferno da torre’, entre outros petardos. Os documentários ‘Steve McQueen’ (Steve McQueen: Man on the edge), de Gene Feldman, ‘Eu sou Steve Mcqueen’ (I am Steve Mcqueen), de Jeff Renfroe, e ‘Steve McQueen: A essência do formidável’ (Steve McQueen: The essence of cool), de Mimi Freedman estão na programação. A importância da mostra se mede não só pelo grande público fã de McQueen no mundo, mas também admiradores de cinema em geral, haja vista que o ator foi dirigido por importantes cineastas como Robert Wise, Sam Peckinpah, Peter Yates, Norman Jewison, John Sturges, Don Siegel, entre outros.

Segundo o curador, a mostra Steve McQueen – The king of cool serve tanto ao estudo da arte cênica quanto à análise de um fenômeno da cultura. “O ator faz parte de uma linhagem de nomes que constituem marcos da arte dramática, e é preciso que a sua filmografia seja observada e analisada sob essa perspectiva”, avalia Mário Abbade. Nomes do cinema como Colin Farrell, Kevin Costner, Pierce Brosnan e Bruce Willis o apontam como herói e inspiração para se tornarem atores. A lista de citações sobre McQueen vai longe: inclui longa de Tarantino e muitos outros filmes, livros, a animação “Os Simpsons” e o seriado “House”. O ator tem lugar assegurado em listas das revistas Premiere e Empire como uma das maiores estrelas do cinema de todos os tempos. “McQueen era um ícone tão forte que se sentiu à vontade para dizer não a diretores como Coppola, Spielberg e Milos Forman, recusando convites milionários e papéis com que outros profissionais sonhavam, como os de Apocalypse now e Um estranho no ninho”, diz Abbade.

Programação:

05/06 – sábado

11h - A mesa do diabo (The Cincinnati kid). 102 min

15h20 - Nevada Smith. 128 min

06/06 – domingo

11h - Caçador implacável (The hunter). 97 min

15h30 - Bullitt. 114 min

 

07/06 – segunda-feira

15h30 - A Bolha Assassina (The blob). 91 min

Versão dublada em português com recursos de acessibilidade: Legenda descritiva, Interpretação em Libras e Audiodescrição.

09/06 – quarta-feira

15h20 - Quando explodem as paixões (Never so few). 125 min.

10/06 – quinta-feira

14h30 - Fugindo do inferno (The great escape). 172 min.

11/06 – sexta-feira

14h30 - Inferno na torre (The towering inferno). 165 min

12/06 – sábado

14h - Império de gangster (Never love a stranger). 91 min

16h - O grande roubo de St. Louis (The great St. Louis Bank robbery. 89 min.

13/06 – domingo

11h - Os rebeldes (The reivers). 107 min

15h30 - Dez segundos de perigo (Junior Bonner). 100 min

14/06 – segunda-feira

14h20 - O canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Pebbles). 182 min

16/06 – quarta-feira

15h30 - Bullitt. 114 min

17/06 – quinta-feira

15h20 - Sete homens e um destino (The magnificent seven), 128 min

18/06 – sexta-feira

15h20 - Os implacáveis (The getaway). 123 min

19/06 – sábado

11h - Tom Horn, O cowboy (Tom Horn). 98 min.

15h20 - Nevada Smith. 128 min.

20/06 – domingo

11h - O gênio do mal (Baby the rain must fall). 100 min.

15h30 - O preço do prazer (Love with the proper stranger) 102 min.

21/06 – segunda-feira

15h30 - Crown, o magnífico (The Thomas Crown affair). 102 min

23/06 – quarta-feira

15h30 - Os rebeldes (The reivers). 107 min

24/06 – quinta-feira

15h30 - As 24 horas de Le Mans. 106 min

25/06 – sexta-feira

15h30 - Caçador implacável (The hunter), de Buzz Kulik (EUA, 1980). 97 min.

26/06 – sábado

11h - Steve McQueen: A essência do formidável (Steve McQueen: The essence of cool). 87 min

15h30 - A mesa do diabo (The Cincinnati kid). 102 min.

27/06 – domingo

14h - A máquina do amor (The honeymoon machine. 87 min

16h - Quanto vale um homem (Soldier in the rain). 88 min

28/06 – segunda-feira

14h30 - Fugindo do inferno (The great escape). 172 min.

Versão dublada em português com recursos de acessibilidade: Legenda descritiva, Interpretação em Libras e Audiodescrição

30/06 – quarta-feira

16h - Dez segundos de perigo (Junior Bonner). 100 min

01/07 – quinta-feira

15h30 - O inimigo do povo (An enemy of the people). 103 min

02/07 – sexta-feira

15h30 - Crown, o magnífico (The Thomas Crown affair). 102 min

03/07 – sábado

11h - Eu sou Steve McQueen (I am Steve McQueen). 90 min

15h30 - O amante da guerra (The war lover). 105 min.

04/07 – domingo

14h - Quanto vale um homem (Soldier in the rain). 88 min

16h - O inferno é para os heróis (Hell is for heroes. 90 min.

05/07 – segunda-feira

15h - Papillon. 151 min

FILMES:

Império de gangster (Never love a stranger), de Robert Stevens  (1958) 91 min

Sinopse: Um órfão criado na fé católica descobre que é judeu e é expulso da comunidade. Irritado e desiludido, ele se volta para o crime e logo se torna o principal chefe de Nova York.

A bolha assassina (The blob), de Irvin S. Yeaworth Jr. e Russell S. Doughten Jr. (1958) 86 min

Sinopse: Quando um enorme meteoro cai na terra, o jovem Steve Andrews resolve ver o que aconteceu e descobre que no local da queda está crescendo uma substância gosmenta e rosa. Logo, pessoas começam a desaparecer e a única explicação possível é a bolha rosada assassina, que está sugando a vida de indivíduos para se alimentar, só que ao relatar o ocorrido ninguém além da namorada de Steve acredita nele.

O grande roubo de St. Louis (The great St. Louis Bank robbery), de Charles Guggenheim e John Stix (1959) 89 min

Sinopse: Gangue planeja um assalto ao banco de St. Louis. Os planos se complicam quando a irmã de um dos ladrões começa a expressar suas suspeitas.

Quando explodem as paixões (Never so few), de John Sturges (1959) 125 min

Sinopse: Em meio a Segunda Guerra Mundial, soldados aliados pretendem organizar nativos asiáticos do Burma contra hordas invasoras japonesas. O rebelde capitão Tom Reynolds destaca-se na batalha, porém é surpreendido quando um grupo que veio em seu apoio, é emboscado por mercenários chineses. Reynolds planeja vingança. Mesmo que seus atos possam levar a uma briga com a China, rival do Japão.

Sete homens e um destino (The magnificent seven), de John Sturges (1960) 128 min

Sinopse: Em um vilarejo mexicano, os habitantes sofrem constantes ataques de um bando de pistoleiros liderados pelo temido Calvera. Cansados de serem saqueados, alguns moradores locais que não têm armas e muito menos temperamento violento viajam até a fronteira, onde encontram Chris e Vin, dois pistoleiros desempregados que estão dispostos, não pelo dinheiro mas pela aventura, a reunir mais cinco outros foras-da-lei, que concordam por motivos diversos, a defendê-los de Calvera. A vitória parecia assegurada, mas Calvera não desiste facilmente e volta ao povoado, obrigando Chris e seus companheiros a lutarem até a morte para salvar os habitantes da pequena cidade.

A máquina do amor (The honeymoon machine) (1961), de Richard Thorpe (1961) 87 min

Sinopse: No navio El Mira há um grande entusiasmo, pois o super computador do navio, que é carinhosamente chamado de Max, previu precisamente quando e em qual lugar uma cápsula espacial iria cair. O tenente Ferguson "Fergie" Howard também fica bem animado, mas por outro motivo: tem a ideia de usar Max para prever os números que vão cair na roleta. O cientista do navio, Jason Eldridge, confirma que isto pode ser feito, se algumas variáveis forem fornecidas para Max. Ele convence Eldridge a participar do plano de estourar a banca do cassino de Veneza, pois o navio passará por lá.

O inferno é para os heróis (Hell is for heroes), de Don Siegel (1962) 90 min

Sinopse: No Outono de 1944, as forças nazistas, aliadas à Siegfried Line, detêm os dados, as fortalezas e o poder de fogo para vencer. E um punhado de recrutas tem pouco mais do que muita ousadia e a ideia genial de convencer os alemães de que eles são membros de uma grande força-tarefa dos Aliados. Será que eles conseguirão resistir até que os esforços cheguem finalmente?

O amante da guerra (The war lover), de Philip Leacock (1962) 105 min

Sinopse: Inglaterra, Segunda Guerra Mundial. Buzz Rickson é o piloto mais ousado e também o mais irresponsável do seu esquadrão. Suas manobras ousadas conquistam o respeito de sua relutante tripulação, porém sua atitude rebelde o afasta de todos, com exceção de seu co-piloto Ed Bolland.

Quanto vale um homem (Soldier in the rain), de Ralph Nelson (1963) 88 min

Sinopse: Dois companheiros do exército, Sargento mestre Maxwell Slaughter, e o sargento Eustis Clay juntam-se como civis em uma empresa privada. Clay se esforça para ser um bom jogador no serviço militar, assim como Slaughter, de quem Clay tem muito a aprender.

Fugindo do inferno (The great escape), de John Sturges (1963) 172 min.

Sinopse: Em 1943 os nazistas decidem transferir os prisioneiros de guerra militares, que têm maior incidência em tentativas de fugas, para o mesmo campo, que foi projetado para impedir qualquer tipo de evasão. Mas isto foi um erro, pois apesar dos prisioneiros gozarem de certos privilégios, cada um era o melhor na sua "especialidade" e não pretendiam ficar presos até o final da guerra. Logo idealizam um audacioso plano de fuga, que previa a construção de três túneis, mas a idéia não era retirar do campo alguns prisioneiros, mas sim duzentos e cinqüenta. "Big X" Bartlett é um soldado britânico que habilmente elabora todo o plano. Ele é auxiliado por Danny Willinski, um polonês que é especialista em fazer trincheiras. Há também dois americanos: Hendley, que tem talento para roubar, e Hilts, que tem um jeito rebelde, além de ter ideias próprias de como fugir e ser um recordista na tentativa de fugas. Há ainda Blythe, um mestre na falsificação. A ideia de fazerem três túneis é que se um deles for descoberto os outros ainda servirão para a evasão. Além da fuga propriamente dita há um esquema para, após saírem do campo, chegarem até a Inglaterra ou qualquer outro país neutro.

O preço do prazer (Love with the proper stranger), de Robert Mulligan (1963) 102 min

Sinopse: Nova York. Um casal italo-americano se reencontra quando Angie Rossini, uma operária, procura um trompetista, Rocky Papasano, para lhe dizer que está grávida e que precisa de sua ajuda para conseguir um médico que faça um aborto. Deste momento em diante os dois vivem uma relação no qual a tensão do momento é o fator predominante.

O gênio do mal (Baby the rain must fall), de Robert Mulligan (1965) 100 min

Sinopse: Henry Thomas é cantor e guitarrista em uma banda e está em liberdade condicional. Sua esposa Georgette e a filha Margaret Rose viajam até o Texas para ficar com ele e tentar reconstruir o relacionamento e a vida juntos. Entretanto, a mãe adotiva de Henry não aceita que seu filho seja cantor e o ameaça com os termos da condicional para que o rapaz cumpra seus desejos.

A mesa do diabo (The Cincinnati kid), de Norman Jewison (1965) 102 min

Sinopse: Nos anos 30, em Nova Orleans, o jovem Cincinnati Kid é um ambicioso e talentoso jogador de pôquer e arrisca tudo que pode nas suas jogadas, almejando a ascensão no mundo do baralho. Ele tem a sua maior oportunidade quando desafia Lancey Howard, ou "The Man", um jogador de elite.

Nevada Smith, de Henry Hathaway (1966) 128 min

Sinopse: Velho Oeste, final do século XIX. Sam Sand e sua mulher, uma índia, são torturados e mortos por três pistoleiros, que acreditam que Sam escondia boa quantidade de ouro. O filho do casal, Max Sand, ficou tão chocado ao ver os corpos dos pais que decidiu que não queria que ninguém mais os visse assim, queimando a casa com os corpos dentro. Max decide se vingar custe o que custar, mas não sabe atirar e nem mesmo escrever e ler. Além disto não sabe o nome dos assassinos, que ele viu apenas uma vez por um breve momento.

O canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Pebbles), de Robert Wise (1966) 182 min

Sinopse: Jake Holman é um engenheiro que chega a uma canhoneira, durante a Revolução Chinesa, em 1926. Seu jeito cínico e arrogante se choca com a cultura chinesa que está a bordo do navio. A embarcação começa a apresentar problemas e os embates entre chineses e estrangeiros crescem durante o salvamento dos embarcados.

Crown, o magnífico (The Thomas Crown affair), de Norman Jewison (1968) 102 min

Sinopse: Sendo chefiados por Thomas Crown, um próspero homem de negócios que eles não conhecem, quatro homens cometem um ousado assalto em um banco, roubando durante o dia dois milhões e seiscentos mil dólares e colocando todo o dinheiro em um carro. O motorista, por sua vez, coloca todo o dinheiro roubado em uma lata de lixo do cemitério e, enquanto os ladrões fogem separadamente, Thomas recolhe o produto do roubo. Mas Vickie Anderson, uma investigadora de uma agência de seguros, tem certeza de que Thomas organizou o golpe, apesar de não precisar do dinheiro. Ela receberá 10% da quantia recuperada, mas paralelamente entre Vickie e Thomas surge uma forte atração e, mesmo ele sabendo que ela espera uma falha dele, os dois não deixam de se encontrar, com seu relacionamento se tornando um jogo no qual um tem que perder.

Bullitt, de Peter Yates (1968) 114 min.

Sinopse: Em São Francisco Frank Bullitt, um detetive da polícia, é escolhido por Walter Chalmers, um promotor público, para proteger da "Organização" por um fim-de-semana Johnny Ross, uma testemunha-chave que deporá em audiência na segunda-feira perante uma Subcomissão do Senado. Carl Stanton, um detetive que auxiliava na proteção, é gravemente baleado na perna e Ross é morto por assassinos profissionais, que pareciam saber onde Ross se escondia. Bullitt procura pelos assassinos e quer saber como a informação do esconderijo vazou, mas Bullitt tenta esconder a morte de Ross (que só realmente faleceu após uma cirurgia) para poder pegar os mandantes do crime. Paralelamente, Chalmers não tem nenhum interesse no policial ferido ou nos assassinos, mas nas audiências que poderão projetá-lo politicamente diante da opinião pública. Mas as investigações vão revelar uma grande surpresa.

Os Rebeldes (The reivers), de Mark Rydell (1969) 107 min

Sinopse: Um audacioso trio composto por um garoto de 13 anos, um adulto rude e um negro astuto toma emprestado o carro do Patrão e parte em viagem a fim de três dias de prazer ilícito.

As 24 horas de Le Mans (Le Mans), de Lee H. Katzin (1971) 106 min

Sinopse: Michael Delaney é um americano que é piloto de corridas. Ele retorna ao circuito de Le Mans, na França, determinado a vencer, a despeito de ter quase morrido um ano atrás. Lá sente-se atraído por Lisa Belgetti, a viúva de um piloto que morreu no mesmo acidente, sendo que há uma grande possibilidade de Delaney ter sido causador do trágico acidente.

Junior Bonner – Dez segundos de perigo (Junior Bonner), de Sam Peckinpah (1972) 100 min

Sinopse: Quando o peão de rodeio Junior Bonner volta para sua cidade natal para enfrentar o touro que um dia o derrotou na arena, percebe que há outras pendências a serem resolvidas, especialmente com sua família.

Os implacáveis (The getaway), de Sam Peckinpah (1972) 123 min

Sinopse: Numa penitenciária do Texas, Carter "Doc" McCoy cumpre pena de 10 anos por assalto a mão armada. Após cumprir 4 anos ele entra com um pedido de liberdade condicional, que lhe é negado. Isto o deixa desesperado, assim quando recebe a visita de sua mulher, Carol Ainsley McCoy, pede que ela procure Jack Beynon, um dos membros da junta de liberdade condicional, e diga-lhe que "Doc" está à venda pelo preço que ele estipular. Carol garante a liberdade de "Doc", com a condição que Carter faça um "trabalho" para Jack. Rapidamente a junta altera sua decisão. "Doc" é libertado e logo se encontra com Jack, que diz que ele roubará um pequeno banco em Beacon City, Texas, mas renderá US$ 500 mil, pois uma companhia petrolífera faz lá seus depósitos.

Papillon, de Franklin J. Schaffner (1973) 151 min

Sinopse: Na década de 30, Papillon foi acusado de assassinato e mandado para cumprir prisão perpétua na Guiana Francesa. As regras da prisão são claras: Qualquer um que tentar fugir ganhará como punição dois anos de solitária. Isso não é o bastante para assustar Papillon, que vai tentar fugir de qualquer maneira com a ajuda de Louis Dega. Em uma das vezes ele quase consegue e vai parar incialmente em uma colônia de hansenianos e depois em uma tribo de índios caribenhos, até chegar na Ilha do Diabo.

Inferno na torre (The towering inferno), de John Guillermin (1974) 165 min

Sinopse: Em São Francisco, Doug Roberts, um arquiteto, retorna de longas férias e encontra quase terminado o arranha-céu que projetou. Na verdade, se trata do maior edifício do mundo, com 138 andares de escritórios e residências, além de ter um restaurante de luxo e um heliporto na cobertura. No dia da festa de inauguração, descobre que as especificações da instalação elétrica não foram seguidas e que o prédio está sujeito a curtos-circuitos. E o pior acontece quando um incêndio começa deixando vários convidados presos no andar de cima, sendo esta a principal preocupação de Michael O'Hallorhan, o chefe dos bombeiros, pois além da coragem da sua equipe não existe equipamento contra incêndio que consiga atingir os andares mais altos desta colossal construção e, se o fogo não estiver logo controlado, o número de vítimas será imenso. Além disto, alguns convidados se apavoram, dificultando o resgate.

O inimigo do povo (An enemy of the people), de George Schaefer (1978) 103 min

Sinopse: Um cientista fica contra uma cidade inteira quando ele descobre que o spa medicinal deles, uma grande fonte de turismo, está poluído.

Tom Horn, O cowboy (1980), de William Wiard (1980) 98 min

Sinopse: Coble estava com problemas de roubo de gado e propõe a Tom, apoiado por outros rancheiros da "Associação" e pelo delegado Joe Belle, que ele persiga os ladrões, matando-os ou expulsando-os da região.

O caçador implacável (The hunter), de Buzz Kulik (1980) 97 min

Sinopse: A trajetória de Ralph "Papa" Thorson, um moderno caçador de recompensas que teve uma excitante vida viajando de uma cidade até outra, tentando encontrar a pista de fugitivos e continuamente arriscando sua vida neste processo.

Documentários:

Steve McQueen (Steve McQueen: Man on the edge), de Gene Feldman e Suzette Winter (1990) 60 min

Sinopse: Abandonado por seu pai, Steve foi educado em um reformatório. Juntou-se aos fuzileiros navais, mas nunca ficou longe de problemas. Então, ele descobriu na arte de atuar e na mulher que estaria com ele em toda sua carreira meteórica, a alegria de viver. Steve McQueen, um dos mais difíceis, mais rebelde, e quando ele quisesse mais charmoso astro de Hollywood.

Eu sou Steve Mcqueen (I am Steve Mcqueen), de Jeff Renfroe (2014) 90 min

Sinopse: Conta a história fascinante de uma das maiores estrelas que Hollywood já viu. Percorrendo um caminho improvável do reformatório para o Lee Strasberg Actors Studio, McQueen se tornou o ator mais bem pago de sua geração. Pela primeira vez, o público agora tem a oportunidade de conhecer seu mundo com Gary Oldman, Pierce Brosnan, Ali MacGraw, Marisa Miller e narrado por Robert Downey Jr.

Steve McQueen: A essência do formidável (Steve McQueen: The essence of cool), de Mimi Freedman (2005) 87 min

Sinopse: A vida do ator Steve McQueen, no 75º aniversário de seu nascimento.

Serviço:

 

Mostra Steve McQueen – The king of cool

Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Cinema

Datas: De 05 de junho a 05 de julho de 2021

Ingressos: Evento Gratuito – Ingresso pelo site ou app Eventim

Classificação indicativa de acordo com cada filme

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP

Aberto todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças.

Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228 (R$ 14 por seis horas, necessário validar ticket na bilheteria). Uma van faz o traslado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.

 

bb.com.br/cultura | twitter.com/ccbb_sp | facebook.com/ccbbsp | instagram.com/ccbbsp |  ccbbsp@bb.com.br

Assessoria de imprensa CCBB:

Leonardo Guarniero

(11) 4297-0600 | leoguarniero@bb.com.br

Assessoria de Imprensa da Mostra:

Sinny Assessoria e Comunicação

Paula C. Ferraz: paula.nferraz@gmail.com

José Martins: josemartins@sinnyassessoria.com

(11) 9 7067 8585

À LA CARTE e Instituto Italiano de Cultura em São Paulo promovem programação de cinema online e gratuita

Além de sessões mensais que trazem filmes italianos que não entraram no circuito comercial no Brasil, o “Cine Clube Italiano” promove eventos mensais relacionados aos filmes

unnamed (5).jpg

Em parceria com o Instituto Italiano de Cultura em São Paulo, o À LA CARTE - streaming de filmes do Cine Petra Belas Artes - inicia uma nova programação em maio, o Cine Clube Italiano. Ao todo serão sete edições mensais que trarão filmes italianos recém-lançados e inéditos no circuito comercial brasileiro que serão seguidos de uma programação especial. Os filmes terão acesso gratuito por uma semana no À LA CARTE e as programações acontecerão no canal do YouTube do streaming.

A programação tem início no dia 21 de maio com a exibição do longa “O que será?” (Dir. Francesco Bruni, 2020, 1h 41min, Drama) que fica em cartaz até o dia 27 de maio. O filme dirigido por Francesco Bruni, e com uma excelente e comovente interpretação de Kim Rossi Stuart, que interpreta Bruno Salvati, trata de forma leve, mas intensa, sobre o medo da morte perante uma doença grave. Na quarta-feira, 26 de maio, às 18h30, acontece um bate-papo ao vivo sobre o filme com a jornalista especializada em cinema Flavia Guerra e Léo Mendes, gerente de inteligência do Belas Artes Grupo.

“O Cine Belas Artes sempre foi sinônimo de qualidade para os apaixonados por cinema e foram muitos os filmes italianos apresentados ao público brasileiro onde a Consolação se encontra com a Paulista”, declara Michele Gialdroni, diretor do Instituto Italiano de Cultura de São Paulo. “Hoje, a sala de cinema se ampliou e é uma grande alegria que todo o Brasil possa aproveitar do Cine Clube Italiano, realizado em parceria com o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo”, completa.

Para as próximas edições estão programados os filmes “De Volta Para Casa/Tornare”, “A Arte da Felicidade/L’arte della felicità”, “Gangue de Ladras/Brave Raggaze”, “O Último Procecco/ Finche Prosecco”, “O Grande Espírito/Il Grande Spirito” e “Duas Famílias/I Predatori”.

Sobre o filme:

O QUE SERÁ?

Cosa sarà, 2020, 1h41min, Drama

Direção: Francesco Bruni

Elenco: Kim Rossi Stuart, Lorenza Indovina, Barbara Ronchi, Giuseppe Pambieri, Raffaella Lebboroni, Nicola Nocella, Fotinì Peluso, Tancredi Galli, Elettra Mallaby, Stefano Rossi Giordani, Ninni Bruschetta

Bruno Salvati (Kim Rossi Stuart) leva uma vida insatisfatória: é um cineasta (com pouco sucesso) e acaba de se separar de sua esposa Anna (Lorenza Indovina), mãe de seus dois filhos adolescentes Adele (Fotinì Peluso) e Tito (Tancredi Galli). Um dia, Bruno descobre que sofre de uma doença e precisa de um doador. A revelação de seu estado de saúde leva o cineasta a reavaliar os laços familiares, principalmente com o pai Umberto (Giuseppe Pambieri). Será o pai quem vai revelar um segredo que vai levar o filho a viajar em busca de alguém que o possa ajudar.

Sobre os participantes da conversa ao vivo:

Flavia Guerra

Flavia Guerra é documentarista, curadora e jornalista. Formada em jornalismo pela ECA-USP. Bolsista do Chevening Scholarship Programme, tem mestrado em Direção de Documentário e Cinema na Goldsmiths - University of London. Foi repórter de Cultura do jornal O Estado de S. Paulo por 15 anos, além de colaborar com diversos veículos como Carta Capital, Revista Trip, Revista Continente, Folha de S. Paulo, entre outros. É colunista de cinema da Rádio Band News FM,  criadora do podcast Plano Geral (@planogeral_podcast) e do site de cinema TelaTela. Em documentários e cinema, já roteirizou, narrou, produziu, dirigiu diversos projetos.

Léo Mendes

Iniciou sua experiência cinematográfica como gerente e assistente de programação no extinto Cineclube Oscarito, em São Paulo, de 1989 a 1991, passando a trabalhar na distribuidora independente Pandora Filmes, ainda em 1991, onde permanece até hoje como consultor de aquisições internacionais. Paralelamente, atuou como programador da sala de cinema do Esporte Clube Banespa, de 2002 a 2003; em outubro de 2017, assinou a curadoria da mostra “Incuráveis”, dedicada a filmes com temática LGBT no cinema Belas Artes; foi curador da exposição itinerante de cartazes cinematográficos intitulada “Um Século de Cinema em Cartaz – De 1915 a 2015”, que foi vista de 01 de agosto a 31 de outubro entre as estações Luz, Paulista e Fradique Coutinho do Metrô de São Paulo e atua como programador do Noitão Belas Artes desde 2004

Cine Clube Italiano l Maio: "O que será?"
Data: 
21 a 27 de maio (exibição do filme)

Onde: À LA CARTE

Bate-papo ao vivo: 26 de maio, às 18h30, no canal do YouTube do À LA CARTE

Quanto: Gratuito

Sobre o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo

O Instituto Italiano de Cultura de São Paulo (ou Istituto Italiano di Cultura di San Paolo) é um órgão oficial do Governo Italiano. Foi fundado em 1950 e se dedica a promover a cultura e a língua italiana, além de enriquecer o panorama cultural em sua área de ação com iniciativas voltadas à cooperação ítalo-brasileira neste setor. Localizado em um histórico casarão no bairro de Higienópolis, o Instituto promove concertos, exposições, sessões de cinema, palestras e encontros, e possui uma biblioteca com mais de 23 mil títulos, a maioria em língua italiana, disponíveis para o público. O Instituto é também fonte de informações sobre o país, cursos de língua italiana ministrados na Itália e bolsas de estudo outorgadas pelo Governo Italiano.

Sobre o À LA CARTE

À LA CARTE é um streaming de filmes pensado para quem ama cinema de verdade. Seu catálogo, que já conta com cerca de 400 títulos,e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos. Além de pelo menos quatro novos filmes que entram semanalmente no catálogo, há também a possibilidade do aluguel unitário, que são os Super Lançamentos: um espaço para filmes que estreiam antes dos cinemas; simultâneos ao cinema; filmes inéditos no Brasil, entre outras modalidades. Outro diferencial são as mostras de cinema, recentemente o À LA CARTE trouxe especiais dedicados à cinematografia francesa, italiana, coreana e espanhola. O À LA CARTE foi criado no final de 2019 e integra o Belas Artes Grupo, que inclui também a Pandora Filmes e o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais e queridos cinemas de rua de São Paulo.

À LA CARTE fecha primeira parceria internacional e traz festival de filmes suíços em maio

À LA CARTE fecha primeira parceria internacional e traz festival de filmes suíços em maio

 “Volta ao Mundo: Suíça” exibe filmes contemporâneos inéditos no Brasil, além de dois longas de Alain Tanner

unnamed (6).jpg

“Volta ao Mundo” é o nome do festival criado pelo Petra Belas Artes À La Carte para destacar a cinematografia dos mais diversos países ao redor do mundo. E, para inaugurar a novidade, o streaming marca também a sua primeira parceria internacional exclusiva, com a Suíça, para a realização do festival com oito filmes produzidos no país.

Realizada em parceria com a Swiss Film Foundation, “Volta ao Mundo: Suíça”, acontece entre os dias 6 e 19 de maio e reúne filmes raros e inéditos nos cinemas brasileiros, entre eles dois longas do aclamado diretor Alain Tanner.

Confira a seleção: "Desejo de Voar"/Mare (2020), de Andrea Staka; “O Caminho para Moscou”/Moskau Einfach! (2020), de Micha Lewinsky; "Espacate”/Spagat (2020), de Christian Johannes Koch; "Love Me Tender" (2019), de Klaudia Reynicke; "Deserto”/My Little One (2019), de Frédéric Choffat e Julie Gilbert; "Sturm" (2020), de Oliver Rihs; "Na Cidade Branca"/Dans La Ville Blanche (1983) e “O Último a Rir"/Charles mort ou Vif (1969), estes dois últimos dirigidos por Alain Tanner.

Realizados por jovens diretores, em sua maioria, os filmes selecionados marcaram presença em alguns dos mais prestigiados festivais mundo afora:

–"Desejo de Voar"/Mare é o terceiro longa da diretora Andrea Staka, vencedor de dois prêmios no Sarajevo Filme Festival, entre eles o de Melhor Atriz para a croata Marija Skaricic, que teve papel de destaque na comédia “Os Filhos do Padre” (2013), disponível no À La Carte.

– A comédia “O Caminho para Moscou”/Moskau Einfach! levou o prêmio de Melhor Atriz para a austríaca Miriam Stein, no Swiss Film Prize, e seu diretor, Micha Lewinsky, já teve diversos filmes na seleção de alguns dos mais importantes festivais do mundo, inclusive na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que exibiu o seu "Der Freund" (2008) concorrendo ao Prêmio do Júri Internacional.

–"Espacate”/Spagat, primeiro longa de Christian Johannes Koch, fez parte da seleção oficial do festival de Sofia, onde ganhou o prêmio de Melhor Filme, e também de San Sebastián, Zurique e da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

–"Love me Tender", segundo longa ficcional de Klaudia Reynicke, concorreu ao Leopardo de Ouro de Melhor Filme no Festival de Locarno.

– Com locações no estado americano do Arizona, "Deserto”/My Little One traz entre os protagonistas Mathieu Demy, que é filho dos cineastas Agnès Varda e Jacques Demy, e Anna Mouglalis, a mesma atriz de "O Ciúme" (2013), de Philippe Garrel, filme presente no À La Carte.

–"Sturm" tem no elenco a jovem e talentosa alemã Jella Haase, atriz principal da mais recente versão de “Berlin Alexanderplatz” (2020), lançado este ano nos cinemas brasileiros.

–O consagrado diretor Alain Tanner marca presença com dois filmes raros, “O Último a Rir"/Charles mort ou Vif, seu primeiro longa ficcional, vencedor do Leopardo de Ouro de Melhor Filme no Festival de Locarno, e "Na Cidade Branca"/Dans La Ville Blanche (1983) , que concorreu ao Urso de Prata de Melhor Direção no Festival de Berlim e é protagonizado por Bruno Gans, um dos anjos de "Asas do Desejo" (1987), cult de Wim Wenders disponível no À La Carte.

Este é só o início de muitas voltas que o À La Carte dará em torno do globo terrestre, sempre trazendo para o seu público o melhor do cinema de todos os cantos do planeta. Até a próxima volta!

Sinopses:

DESEJO DE VOAR (Mare)

Suíça/Croácia, 2020, cor, 84 min., drama, idiomas: croata e inglês (legendado), 14 anos.

Direção: Andrea Staka

Elenco:  Marija Skaricic, Goran Navojec e Mateusz Kosciukiewicz.

Mare nunca voou, embora more bem ao lado do aeroporto com o marido e os três filhos adolescentes. Ela ama sua família, cuida deles, mas às vezes quase se sente uma estranha em sua própria casa. Quem são essas pessoas com quem ela mora? Mare se vê olhando para os aviões acima, ansiando pela mudança e pelo desconhecido. Quando um dia um homem mais jovem se muda para a casa ao lado, ela põe sua vida à prova.

O CAMINHO PARA MOSCOU (Moskau Einfach!)

Suíça, 2020, cor, 99 min., comédia, idioma: alemão (legendado), 14 anos.

Direção: Micha Lewinsky

Elenco: Philippe Graber, Miriam Stein e Mike Müller.

Em 1989, a Suíça ficou chocada com um escândalo: mais de 900.000 pessoas foram monitoradas por suas convicções políticas. O zeloso policial Viktor Schuler é enviado ao Schauspielhaus de Zurique para observar a cena teatral de esquerda. Mas logo ele se apaixona pela atriz Odile, a quem ele deveria monitorar. Não há como voltar atrás: ele deve escolher entre sua missão e seu coração.

ESPACATE (Spagat)

Suíça, 2020, cor, 110 min., drama, idiomas: alemão e russo (legendado), 14 anos.

Direção: Christian Johannes Koch

Elenco: Rachel Braunschweig, Aleksey Serebryakov e Masha Demiri.

Inverno na Suíça rural. Marina, uma professora de quarenta e poucos anos, leva uma vida tranquila com o marido e a filha. Mas as aparências enganam: ela está tendo um caso secreto com Artem, o pai de uma de suas alunas, Ulyana. Embora Artem e sua filha vivam na Suíça há anos, nenhum dos dois tem autorização de residência. Quando Ulyana é pega roubando, isso expõe seu jogo de esconde-esconde e ameaça a existência de todos os envolvidos.

LOVE ME TENDER (Love me Tender)

Suíça, 2019, cor, 83 min., drama, idioma: italiano (legendado), 14 anos.

Direção: Klaudia Reynicke

Elenco: Barbara Giordano, Antonio Bannò e Gilles Privat.

Seconda, de 32 anos, está pronta para qualquer coisa para ganhar sua liberdade. Sofrendo de agorafobia, ela é incapaz de sair de casa, mas quando finalmente consegue, ela deve enfrentar novos desafios que empurram seus limites ainda mais longe. Esta anti-heroína assertiva e dura fará isso à sua maneira.

DESERTO (My Little One)

Suíça, 2019, cor, 101 min., drama, idiomas: francês, inglês e navajo (legendado), 14 anos.

Direção: Frédéric Choffat e Julie Gilbert

Elenco: John Doe, Anna Mouglalis e Mathieu Demy.

Atendendo a um apelo urgente de Jade, com quem compartilharam um vínculo apaixonado, dois homens, Alex e Bernardo, vão a um encontro inesperado em Navajo Nation, no deserto do Arizona. Lá eles são apresentados à dura realidade da vida de Jade através de Frida, a filha dela de 10 anos, uma menina precoce e de espírito livre. As opiniões deles sobre a vida, o amor e até a morte estão prestes a mudar para sempre.

STURM

(Stürm: Bis wir tot sind oder frei)

Suíça/Alemanha, 2020, cor, 118 min., drama/romance, idiomas: alemão e espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Oliver Rihs

Elenco: Jella Haase, Anatole Taubman e Joel Basman.

Barbara Hug é uma jovem advogada radical que lutou contra o antiquado sistema prisional da Suíça na década de 1980. Walter Stürm é um oportunista charmoso. Provocando a sociedade com seus furtos ultrajantes e habilidoso com a mídia, ele está frequentemente preso e escapando da prisão, ficando conhecido como o “Rei do Jailbreak''. Quando Barbara e Walter se encontram, uma aliança improvável é formada.

O ÚLTIMO A RIR (Charles mort ou Vif)

França, 1969, p/b, 93 min., drama, idioma: francês (legendado), 14 anos.

Direção: Alain Tanner

Elenco: François Simon, Marcel Robert e Marie-Claire Dufour.

Na véspera do centésimo aniversário de uma empresa relojoeira de Genebra, Charles Dé, neto do fundador e um brilhante homem de negócios, foge de casa. Os seus únicos cúmplices são a filha e um casal que encontrou por acaso. O resto da família contrata um detetive privado para o encontrar.

NA CIDADE BRANCA (Dans La Ville Blanche)

Suíça/Portugal/Reino Unido, 1983, cor, 108 min., drama, idiomas: inglês, alemão, português e francês (legendado), 14 anos.

Direção: Alain Tanner

Elenco: Bruno Ganz, Teresa Madruga e Julia Vonderlinn.

Paul, um engenheiro em um navio cargueiro, desembarca em Lisboa sem uma razão especial. Sua estadia em um quarto de hotel é como um parêntesis em sua vida, um interlúdio, durante o qual experimenta um grande vazio existencial. Ele vagueia pela cidade por dias a fio, filmando com sua câmera Super-8 e enviando as imagens para sua esposa na Suíça, acompanhadas de cartas que contam suas longas horas de meditação. Porém, em seus passeios, encontra Rosa, por quem se apaixona.

Serviço:

Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente.

Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90

Super Lançamentos: Com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72hs.

Para se cadastrar acesse: www.belasartesalacarte.com.br e clique em ASSINE.

Ou vá direto para a página de cadastro:

https://www.belasartesalacarte.com.br/checkout/subscribe/signup

Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone, Apple TV e Roku. Baixe Belas Artes À LA CARTE na Google Play ou App Store.

À LA CARTE é um streaming de filmes pensado para quem ama cinema de verdade. Seu catálogo, que já conta com cerca de 400 títulos,e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos. Além de pelo menos quatro novos filmes que entram semanalmente no catálogo, há também a possibilidade do aluguel unitário, que são os Super Lançamentos: um espaço para filmes que estreiam antes dos cinemas; simultâneos ao cinema; filmes inéditos no Brasil, entre outras modalidades. Outro diferencial são as mostras de cinema, recentemente o À LA CARTE trouxe especiais dedicados à cinematografia francesa, italiana, coreana e espanhola. O À LA CARTE foi criado no final de 2019 e integra o Belas Artes Grupo, que inclui também a Pandora Filmes e o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais e queridos cinemas de rua de São Paulo. 

BELAS ARTES À LA CARTE traz Mostra do Expressionismo Alemão com algumas de suas obras-primas

Seleção inclui “Nosferatu”, A Morte Cansada”, “As mãos de Orlac” e “A Caixa de Pandora”, inéditos na plataforma

unnamed (10).png

Um dos movimentos cinematográficos mais famosos da história, O Expressionismo Alemão ganha uma mostra inédita no À La Carte, a partir da próxima quinta-feira, 18 de março.

Os longas selecionados são expoentes do movimento e obras-primas de seus diretores. O festival comemora o centenário de “O Gabinete do Dr. Caligari” e “A Morte Cansada”, e dá largada às homenagens pelos 100 anos de “Nosferatu”, que acontece em 2022. Além destes três, também fazem parte da seleção, “As mãos de Orlac”, “A caixa de Pandora”, “Metrópolis”, “M o Vampiro de Dusseldorf" e "A última gargalhada". Além da mostra, chegam ao cardápio do streaming dois novos filmes: “Confissões de um tira", thriller policial francês de Jacques Deray, lançado em 1975, e “Puerto escondido”, comédia de 1992, dirigida por Gabriele Salvatores.

O Expressionismo floresceu no pós-Primeira Guerra Mundial, e se manifestou em diversas vertentes artísticas, como teatro e arquitetura, mas, provavelmente, sua forma mais famosa foi no cinema, com obras de cineastas como F. W. Murnau, Fritz Lang e Robert Wiene. A ideia do movimento era buscar a representação do mundo por meio da subjetividade do artista, e como o momento histórico era soturno, o objetivo era revelar as angústias do ser humano.

Imagens distorcidas, sombras, contrastes, exageros e ângulos de câmera pouco convencionais são algumas das características recorrentes dos filmes produzidos no período. Isso fica bem claro, por exemplo, em “O Gabinete do Dr Caligari”, de Wiene, um marco do movimento, que é um filme mudo de horror, e que traz um olhar deformado do mundo, com cenários deturpadamente geométricos e repletos de influência do gótico e do cubismo.

A busca pela exploração do subjetivo do ser humano levou o cinema expressionista, dessa forma, às imagens que ficam entre a luz e a escuridão, ou o que a crítica alemã Lotte H. Eisner, autora de “A Tela Assombrada”, preferiu definir como “uma espécie de crepúsculo da alma alemã, expressando-se em sombrios e enigmáticos interiores ou em nebulosas e insubstanciais paisagens”. Para ela e o crítico alemão Siegfried Kracauer, autor de “De Caligari a Hitler”, o expressionismo funcionou como uma espécie de consciência coletiva, e manifestação sintomática.

Prestes a completar um século no próximo ano, “Nosferatu”, de Murnau, é uma das obras mais famosas do movimento, e ajudou a definir o filme de vampiro como um gênero, sendo uma influência até hoje. Inspirado no livro clássico de Bram Stoker, traz como protagonista o Conde Orlok (Max Schreck), um vampiro que se apaixona por uma mulher, e leva o terror para a cidade onde ela mora por não ser correspondido.

Ao contrário da pintura expressionista que exagerava nas cores e expressões – um grande exemplo é o quadro “O Grito”, de Edvard Munch –, o cinema tinha que trabalhar com o preto-e-branco, e, para mostrar a angústia interna de seus personagens, fazia, entre outras coisas, um jogo de luz-e-sombra ressaltando o aspecto tétrico do momento e das pessoas. “M: O Vampiro de Dusseldorf”, de Lang, tem como personagem-título um sujeito acusado de assassinar crianças, caçado e julgado por criminosos, que o acusam de romper com o código de ética do submundo. O filme foi banido pelos nazistas em 1934.

“A Caixa de Pandora”, por sua vez, marca uma parceria inigualável entre o diretor Georg Wilhelm Pabst e a atriz Louise Brooks, cujo rosto emoldurado pelos cabelos curtos e franja se tornou icônico. Sobre a intérprete, Eisner escreveu que “era uma grande atriz agraciada com inteligência incomparável, e não apenas uma criatura deslumbrante.” Charles Silver, curador de filmes do museu MOMA, definiu o longa como uma combinação entre expressionismo e melodrama. “Onde Murnau é um poeta, e Lang um mitólogo, Pabst está mais interessado em assuntos contemporâneos, como psicologia e sexualidade. Pensando nesse sentido, o filme era extremamente moderno, e ainda continua assim, mas o público de 1928 não estavam interessados na ousadia e sinceridade.”

Adam Roberts, historiador de ficção-científica, destaca de “Metrópolis”, também de Lang, a robô Maria, interpretada por Brigitte Helm. “A presença mais poderosa no filme não é de nenhum humano, mas de Maria, cujo visual é inspirado na Art Deco. Sentada, num pódio, enquanto círculos de luz emolduram seu corpo, a própria quietude da robô fazem dela uma presença poderosa na tela.”

Os filmes que completam a mostra do À La Carte, “A morte cansada” e “As mãos de Orlac”, ajudam a ampliar o panorama sobre o movimento expressionista no cinema alemão, que até hoje influenciou e influencia diretores e diretoras por todo o mundo, como Alfred Hitchcock, que chegou a trabalhar num estúdio alemão como assistente, Werner Herzog e até Tim Burton, com seus personagens pouco convencionais e marginalizados por uma sociedade normativa.

Abaixo, mais informações sobre os filmes da mostra.

Nosferatu

NOSFERATU | Alemanha | 1922 | Direção: F.W. Murnau

Elenco: Max Schreck, Alexander Granach, Gustav von Wangenheim

Inspirado em “Drácula”, de Bram Stocker, o longa tem como protagonista o conde Graf Orlok. Enquanto tenta vender seu castelo, no Mar Báltico, ele se apaixona pela mulher do corretor de imóveis, Ellen. O nobre é, na verdade, um vampiro que passa a aterrorizar a cidade onde ela mora.

CURIOSIDADES: O filme foi inspirado no famoso romance de Bram Stocker, mas teve que alterar os nomes de personagens e locais, pois os herdeiros do escritor não autorizaram a adaptação, embora algumas versões espalhadas pelo mundo mantivessem os nomes. Os produtores foram processados, e os originais destruídos, mas as cópias espalhadas por diversos países serviram de base para a restauração. O longa foi refilmado em 1979, pelo alemão Werner Herzog, e trazendo Klaus Kinski e Isabelle Adjani, nos papéis principais. A história da filmagem deste longa serviu de base para “A Sombra do Vampiro”, de 2000, com John Malkovich, como Murnau, e Willem Dafoe, como Max Schreck.

A Morte Cansada

DERMÜDE TOD | 1921 | Direção: Friz Lang

Elenco: Bernhard Goetzke, Lil Dagover, Walter Janssen

Num filme no qual as vidas são representadas por uma vela, o marido de uma jovem desparece. A Morte dá a ela três chances para o salvar, provando que o amor triunfa sobre a morte. Três histórias são contadas, cada uma num período histórico e local: uma aventura na Pérsia, inspirado em As Mil e Uma Noites; um romance renascentista; e uma comédia situada na China.

CURIOSIDADES: Quando lançado na Alemanha, o filme não fez sucesso, mas foi bem recebido em outros países. O ator americano Douglas Fairbanks chegou a comprar os diretos do longa, não para o lançar em cinema, mas porque o admirava tecnicamente, e queria inspiração para seu próximo trabalho, “O ladrão de Bagdá.” Alfred Hitchcock e Luis Buñuel listam “A morte cansada” como uma de suas influências.

As Mãos de Orlac

ORLACS HÄNDE | 1924 | Direção: Robert Wiene

Elenco: Conrad Veidt, Alexandra Sorina, Fritz Strassny

Inspirado no romance de Maurice Renard, o longa tem como personagem principal um pianista renomado, que sofre um acidente de trem, e perde as duas mãos. Num procedimento experimental, nele são transplantadas mãos de um assassino que acabou de ser executado. Ao descobrir as origens dos membros, o protagonista acredita ter, agora, uma disposição para matar.

CURIOSIDADES: Dado seu conteúdo considerado forte à época, o filme foi proibido para adolescentes e crianças na Alemanha e Áustria. Por causa da censura, várias cenas foram cortadas, e a cópia exibida pelo mundo era mutilada, só em 1995, o longa pode restaurado em sua integridade pela Fundação F. W. Murmau.

A Caixa de Pandora

DIE BÜCHSE DER PANDORA | 1929 | Direção: Georg Wilhelm Pabst

Elenco: Louise Brooks, Fritz Kortner, Francis Lederer

Baseado em peças do alemão Frank Wedekind, o filme acompanha a ascensão e queda de uma jovem ingênua, chamada Lulu, cuja sensualidade inspira desejo e violência em todos ao seu redor.

CURIOSIDADES: Marlene Dietrich quase fez o papel principal, embora Brooks fosse a escolha favorita de Pabst. Ele mesmo conta que Dietrich estava no escritório pronta para assinar o contrato quando foi informado de que Brooks estava interessada no papel. O comportamento subversivo de Lulu, seu figurino e seu visual influenciaram aquela que ficou conhecida como “a mulher moderna.” Brooks caiu no esquecimento pouco depois do filme, mas viveu uma redescoberta nos anos de 1970 e 1980. O logotipo da distribuidora Pandora Filmes é um perfil estilizado do rosto da personagem.

Metrópolis

METROPOLIS | Alemanha | 1927 | Direção: Fritz Lang

Elenco: Brigitte Helm, Alfred Abel, Gustav Fröhlich

Uma cidade futurista chamada Metrópolis dividida entre a classe trabalhadora e os planejadores da cidade, o filho do mestre da cidade se apaixona por uma profeta da classe trabalhadora, que prevê a vinda de um salvador para mediar a diferença entre as classes.

CURIOSIDADES: “Metrópolis” foi o primeiro filme longa-metragem de ficção científica do mundo. O filme precisou de 37mil figurantes, sendo 25mil homens; 11mil mulheres; 1.100 homens carecas; 750 crianças; 100 negros e 25 asiáticos. Foram necessários 310 dias de filmagens. O robô de “Metrópolis” inspirou a aparência do robô C-3PO de Star Wars.

M o Vampiro de Dusseldorf

M - EINE STADT EINEN MÖRDER | Alemanha | 1931 | Direção: Fritz Lang

Elenco: Peter Lorre, Ellen Widmann, Inge Landgut

Um misterioso infanticida leva o terror a Dusseldorf. A polícia local não consegue capturar o serial killer, então um grupo de foras-da-lei se une para encontrar o assassino. Capturado pelo grupo de marginais, ele é julgado por um tribunal de criminosos.

CURIOSIDADES: Proibido pelos os nazistas, em 1934, anos mais tarde “M, O Vampiro de Dusseldorf” foi escolhido pela Associação das Cinematecas Alemãs como o filme alemão mais importante de todos os tempos. O uso da narração foi uma técnica inovadora na época, neste que é O primeiro filme sonoro de Fritz Lang. A organização dos mendigos mencionada no filme realmente existia em Berlim na época.

O Gabinete do Dr. Caligari

DAS CABINET DES DR. CALIGARI | Alemanha | 1919 | Direção: Roberte Wiene

Elenco: Werner Krauss, Conrad Veidt, Friedrich Feher

Dr. Caligari, um hipnotizador, se aproveita do sonâmbulo Cesare para cometer assassinatos.

CURIOSIDADES: O set de filmagem foi feito de papel com as sombras pintadas nas paredes. O filme foi feito antes de existir o gênero "terror" e muitas vezes é considerado o primeiro do gênero. Um dos principais títulos do movimento conhecido como expressionismo alemão no cinema.

A Última Gargalhada

DER LETZTE MANN | Alemanha | 1924 | Direção: F. W. Murnau

Elenco: Emil Jannings, Maly Delschaft, Max Hiller

Orgulhoso de seu trabalho, mas já sentindo o peso dos anos, o velho porteiro do hotel Atlantis é afastado de seu cargo e realocado na função de criado do banheiro masculino. O rebaixamento provoca um efeito desastroso na autoestima do idoso e em seu prestígio perante sua família, amigos e vizinhos.

Curiosidades: O filme, um dos principais expoentes do cinema silencioso, dispensa entretítulos para substituir diálogos, utilizando-se apenas de elementos realistas e expressionistas, movimentos de câmera e planos visuais para transmitir ao espectador o aspecto psicológico do personagem. O filme é precursor em diversas técnicas que até então não existiam, como o "zoom", por exemplo, que foi criado quando Murnau colocou a câmera numa cesta amarrada a uma roldana e a puxou para si. O suíço Emil Jannings foi o primeiro vencedor da categoria de Melhor Ator, na cerimônia inaugural do Oscar, em 1929, por sua atuação em dois filmes que concorriam ao mesmo tempo: “Tentação da Carne” e “O Último Comando”.

Abaixo as sinopses dos outros dois novos filmes do cardápio:

Confissões de um tira (Flic story)

França | Alemanha, 1975, Crime, 112min

Direção: Jacques Deray

Elenco: Denis Manuel, Jean-Louis Trintignant, Alain Delon, Renato Salvatori, André Pousse, Marco Perrin

Sinopse: Este filme retrata a autêntica história da caça ao perigoso criminoso Emile Buisson, que escapou da prisão em 1947. Durante três anos, Buisson conseguiu se esconder do detetive Borniche matando repetidamente seus informantes. Quando finalmente for capturado com a ajuda do pequeno criminoso Paul, Buisson terá cometido mais de 100 roubos e matado 30 pessoas.

Curiosidades: Émile "Mimile" Buisson, em cuja história o roteiro do filme se baseou, era um gângster inimigo nº 1 da sociedade francesa nos anos 1950, sendo responsável por mais de trinta assassinatos e cem assaltos. Jean-Baptiste Buisson, irmão do criminoso retratado no filme, não aceitou a forma como a vida de Émile Buisson foi retratada, mas se calou diante de um cheque generoso que Alain Delon deu a ele. O diretor Jacques Deray foi aconselhado a convidar o ator André Pousse para o papel de Jean-Baptiste Buisson, irmão do criminoso protagonista, mas Deray não concordou e causou indignação no ator rejeitado, até que seu amigo Alain Delon interferiu na decisão e ele entrou para o elenco.

Puerto escondido (Puerto escondido)

Itália, 1992, Comédia, 110min

Direção: Gabriele Salvatores

Elenco: Diego Abatantuono, Valeria Golino, Claudio Bisio

Sinopse: Mario leva uma vida normal, trabalhando em um banco milanês. Sua rotina diária é destruída quando ele testemunha um assassinato e leva um tiro do assassino, um comissário de polícia demente. Para salvar sua vida, ele deve abandonar sua vida e fugir para Puerto Escondido, no México. Quando fica sem dinheiro, ele se junta a Alex e Anita, um casal de italianos que o levará a uma série de aventuras e encontros com traficantes de drogas, policiais corruptos e outros personagens estranhos.

Curiosidades: Um filme de Gabriele Salvatores, mesmo diretor de "Mediterrâneo" (1991), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e de "Estranhos Normais" (2010). Produzido por Mario Cecchi Gori (1920–1993), o mesmo de "O Carteiro e o Poeta". Diego Abatantuono, um dos protagonistas, conheceu o diretor Gabriele Salvatores em 1985, e juntos eles realizaram diversos filmes importantes.

Serviço:

Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente.

Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90

Super Lançamentos: Com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72hs.

Para se cadastrar acesse: www.belasartesalacarte.com.br e clique em ASSINE.

Ou vá direto para a página de cadastro: https://www.belasartesalacarte.com.br/checkout/subscribe/signup

Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone e Apple TV. Baixe Belas Artes À LA CARTE na Google Play ou App Store.

NASTASSJA KINSKI e CINEMA TCHECO: PETRA BELAS ARTES abre espaço em sua programação para mostras especiais

unnamed (35).jpg

A alemã Nastassja Kinski, grande musa do cinema dos anos 80, completa 60 anos de vida neste 24 de janeiro, e ganha mostra no Petra Belas Artes, de 21 a 27 deste mês, com quatro dos seus filmes mais importantes: “Movimento em Falso” (1975), “Paris, Texas” (1985), “Tão Longe, Tão Perto” (1993), os três dirigidos por Wim Wenders, mais “O Fundo do Coração” (1981), de Francis Ford Coppola.

Filha de pais separados, a menina Nastassja raramente via o pai, o famoso ator Klaus Kinski. Morando só com a mãe e tendo que ajudar com as despesas de casa, ela começou a trabalhar muito cedo, como modelo, principalmente. Até que um feliz acaso aconteceu: aos 12 anos, enquanto dançava numa discoteca de Munique, ela foi descoberta pela esposa de Wim Wenders, quando o diretor selecionava elenco para “Movimento em Falso”, o filme que marca a estreia dela no cinema.

Em 1976, ela conheceu o diretor Roman Polanski, que a incentivou a estudar o método de atuação de Lee Strasberg, nos Estados Unidos. Dois anos depois, em 1978, ela estrelou o drama romântico italiano “Tentação Proibida”, com Marcello Mastroianni, ganhando reconhecimento nos Estados Unidos. A seguir, Nastassja interpretou a personagem-título de “Tess” (1979), de Polanski.

Enfim, em 1981, ela estrelou o romance musical “O Fundo do Coração”, seu primeiro filme realizado nos Estados Unidos. Ainda nos Estados Unidos, ela protagonizou o terror “A Marca da Pantera” (1982), com Malcolm McDowell, um remake do clássico “Sangue de Pantera”, de 1942. Dois anos mais tarde, em 1984, ela voltaria a encontrar Wim Wenders para filmar “Paris, Texas”, um dos seus filmes mais aclamados, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Definitivamente, 1984 foi o ano dela. Além de “Paris, Texas”, Nastassja brilhou em mais três produções de sucesso: "Os Amantes de Maria", de Andrey Konchalovskiy, "Infielmente Tua", de Howard Zieff, e "Um Hotel Muito Louco", de Tony Richardson.

Durante a década de 1990, Nastassja apareceu em vários filmes americanos, voltando a trabalhar na Alemanha, com Wim Wenders, em “Tão Longe, Tão Perto” (1993), vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, um filme que traz de volta à Terra o grupo de anjos do clássico "Asas do Desejo".

Esta será uma oportunidade rara que o Petra Belas Artes proporciona para você (re)ver na tela grande quatro grandes filmes com uma atriz que é um nome essencial na história do cinema contemporâneo.

E o melhor: para encontrar Nastassja, você não precisa atravessar o deserto do Texas, como fez Harry Dean Stanton. Basta atravessar a rua da Consolação para chegar no cinema de rua mais amado de São Paulo!

VEM AÍ:

De 28 de janeiro a 03 de fevereiro, no Petra Belas Artes, será a vez da “Mostra de Cinema Tcheco”, que reunirá cinco filmes essenciais de uma das filmografias mais sólidas e importantes do século XX: “Viagem ao Fim do Universo” (1963), de Jindrich Polák, obra que influenciou clássicos da ficção científica, como "2001", "Star Trek", "Guerra nas Estrelas" e "O Planeta dos Macacos"; “Iluminação Íntima” (1965), de Ivan Passer, considerada uma das obras mais importantes do cinema produzido na República Tcheca dos anos 1960; “Trens Estreitamente Vigiados” (1966), de Jirí Menzel, primeiro longa do diretor, vencedor do Oscar 1968 de Melhor Filme Estrangeiro; “O Baile dos Bombeiros” (1967), de Milos Forman, indicado ao Oscar 1969 de Melhor Filme Estrangeiro, foi também o primeiro filme colorido do diretor; e “Marketa Lazarová” (1967), de Frantisek Vlácil, considerado o melhor filme tcheco de todos os tempos, de acordo com uma pesquisa de 1998 realizada por cineastas e críticos da República Tcheca e Eslováquia.