Representante uruguaio no Oscar 2022 é coproduzido pela Okna Produções

FILME ESCOLHIDO PELO URUGUAI PARA REPRESENTAR O PAÍS NO OSCAR 2022, A TEORIA DOS VIDROS QUEBRADOS  É COPRODUZIDO PELA GAUCHA OKNA PRODUÇÕES

Duplamente premiado em Gramado, o longa, dirigido por Diego “Parker” Fernández,  tem DNA da brasileira

Sinopse

O filme traz a história de Claudio Tapia, empregado de uma companhia de seguros que é designado como responsável da empresa em uma longínqua e pequena cidade. Após sua chegada vários carros começam a aparecer incendiados durante a noite sem motivo algum. Claudio deverá resolver o mistério para manter sua ambição de progredir dentro da empresa enquanto administra uma crise em seu casamento.


Ficha Técnica:

Direção: Diego “Parker” Fernández (Uruguai)

Roteiro: Diego “Parker” Fernández e Rodolfo Santullo (Uruguai)

Direção de Fotografia: Lucio Bonelli (Argentina)

Direção de Arte: Gonzalo Delgado e Mariana Pereira (Uruguai)

Direção de Produção: Patricia Olveira (Uruguai)

Som Direto: Diego "Tata" Martínez (Argentina)

Editor: Pablo Riera (Brasil)

Música: Gonzalo Deniz (Uruguai)

Edição de Som e Mixagem: Kiko Ferraz Studios (Brasil)

Produtores: Diego “Parker” Fernández e Micaela Solé (Uruguai), Juan Pablo Miller (Argentina) e Aletéia Selonk (Brasil)

Empresas produtoras: Parking Films e Cordon Films (Uruguai), Okna Produções (Brasil), Tarea Fina (Argentina)

Vencedor do principal dos prêmios de melhor filme pelos Júris Oficial e Popular na Mostra Latina, no Festival de Gramado de 2021, o filme A TEORIA DOS VIDROS QUEBRADOS dirigido por Diego “Parker” Fernández, foi escolhido pelo Uruguai para representar o país no Oscar em 2022, na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira. Coprodução com o Brasil e a Argentina, o longa leva a assinatura da gaúcha Okna Produções. Ao estrear em seu país em agosto, se tornou um dos cinco filmes uruguaios mais vistos no Uruguai.

“É com imensa alegria que recebemos a notícia de A TEORIA DOS VIDROS QUEBRADOS foi escolhido pelo Uruguai para ser seu representante no Oscar 2022. Foi uma honra participarmos como coprodutores deste longa, que resultou de parceria muito produtiva, alinhada com profissionais de todos os países envolvidos. O sucesso do filme no Uruguai é algo que sentimos como uma conquista, e, em breve, estará também nas telas de cinema de todo o Brasil”, comemora Aletéia Selonk, fundadora da Okna Produções, na qual trabalha com gestão de talentos e projetos audiovisuais, da criação à comercialização, atuando como produtora criativa.

SOBRE O DIRETOR

Diego “Parker” Fernández é diretor, roteirista e produtor do longa-metragem RINCÃO DE DARWIN (Rincon de Darwin, Uruguai-Portugal/2013), seu primeiro longa, assim como de vários curtas-metragens como NICO&PARKER (2000), MANDADO HACER (2002) e FABRICA DE ENANOS (2004). É coprodutor do longa-metragem MULHER DO PAI (Brasil-Uruguay 2016) e realizador da série educativa de animação ANA LA RANA. Atuou como Diretor de Produção do longa-metragem WHISKY (Rebella y Stoll 2004), uma obra marcante na filmografia uruguaia, e durante muitos anos exerceu a docência em realização e produção audiovisual, tanto na Escola de Cinema do Uruguai, como na Universidade ORT Uruguai. Em 2014 funda a PARKING FILMS apenas para desenvolver projetos cinematográficos. Além disso, atua como Supervisor de Conteúdo do Canal M, canal web do portal montevideo.com.uy

SOBRE A OKNA PRODUÇÕES

Produtora de conteúdo dedicada à realização de projetos para cinema, televisão e plataformas digitais. Especializada na produção e produção executiva, realiza não apenas o gerenciamento de projetos mas de talentos criativos. Em 2021, a empresa completa 15 anos de atuação. Em seu catálogo constam mais de 50 obras, sendo 7 longas metragens, 19 médias, 21 curtas e 5 séries de TV. Suas produções foram selecionadas para importantes festivais no Brasil e no exterior, recebendo diversos prêmios. São obras que unem características autorais ao potencial de se comunicar com as audiências, trazem uma diversidade de abordagens temáticas dedicadas a diferentes perfis de públicos e foram realizadas a partir de coproduções que valorizam talentos nacionais e internacionais.

Indicado ao Oscar O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE estreia nas plataformas digitais em Novembro

INDICADO AO OSCAR “O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE” ESTREIA NAS PLATAFORMAS DIGITAIS EM NOVEMBRO

Filme da Tunísia recebeu o prêmio de Melhor ator no Festival de Veneza 2020

Disponível no Now e no Belas Artes A La Carte

Sinopse

O filme acompanha Sam Ali, um jovem sírio sensível e impulsivo que trocou seu país pelo Líbano para escapar da guerra. Para poder viajar para a Europa e recuperar o amor de sua vida, ele aceita ter suas costas tatuadas por um dos artistas contemporâneos mais cultuados do mundo. Transformando seu próprio corpo em uma obra de arte de prestígio, Sam perceberá, entretanto, que sua decisão pode significar qualquer coisa, menos liberdade. 

O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE (The Man Who Sold his Skin)

Direção: Kaouther Ben Hania

Roteiro: Kaouther Ben Hania

Elenco: Yahya Mahayni, Monica Bellucci, Dea Liane e Koen de Bouw

País: Tunísia, França, Bélgica, Alemanha, Suécia e Turquia

Duração: 104 min

Distribuição: Pandora Filmes

Indicado ao Oscar 2021 de Melhor Filme Internacional, O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE (The Man Who Sold his Skin) de Kaouther Ben Hania, chegas às plataformas de streaming nesta sexta-feira, dia 12 de novembro. Disponível no Now e no Belas Artes A La Carte.

Sobre a Pandora Filmes

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

URUBUS, dirigido por Claudio Borrelli, premiado na 45ª. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

URUBUS, dirigido por Claudio Borrelli, premiado na 45ª. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Filme foi premiado como Melhor Filme Brasileiro Prêmio da Crítica e Melhor Filme Brasileiro Prêmio do Público

Sinopse

São Paulo. Na quarta maior cidade do mundo, onde a pichação cobre mais muros e prédios do que qualquer outro lugar no planeta, Trinchas comanda um grupo de pichadores que escala os edifícios mais altos para deixar sua marca. Quando Trinchas conhece Valéria, uma estudante de arte, seus mundos colidem resultando na invasão da 28ª Bienal de São Paulo. A partir de então, a pichação ocupa seu lugar no mundo da arte e o bando de jovens invisíveis de periferia, torna-se protagonista de um polêmico debate cultural.

Ficha Técnica

Direção: Claudio Borrelli

Roteiro: Mercedes Gameiro e Claudio Borrelli, CRIPTA Djan, Vera Egito

Produção: Claudio Borrelli, Julia Tavares

Produção Executiva: Fernando Meirelles, Julia Tavares

Elenco: Gustavo Garcez, Bella Camero, Bruno Santaella, Julio Martins, Roberto Orlando, Matias Antonio

Preparação de Elenco: Fátima Toledo

Direção de Fotografia: Ted Abel

Direção de Arte: Larissa Cambauva, Paulo Ribeiro

Trilha Sonora: Silvio Piesco

Montagem: Claudio Borrelli, Marcelo Cavalieri, AMC

Gênero: drama

País: Brasil

Ano: 2020

Duração: 153 min

Realizado em parceria com o pichador e artista plástico CRIPTA Djan, longa mergulha no universo dos pichadores de São Paulo

URUBUS, dirigido por Claudio Borrelli, fez sua estreia nacional na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, acaba de ganhar os prêmios de Melhor Filme Prêmio do Público e Melhor Filme Prêmio do Júri.

URUBUS, primeiro longa-metragem dirigido por Claudio Borrelli, tem ao centro o universo dos pichadores da cidade de São Paulo. O longa, que já passou por diversos festivais pelo mundo, agora, fez sua estreia nacional na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, e conta com a participação do pichador e artista plástico CRIPTA Djan em diversos elementos do filme – a começar por sua gênese. Borrelli o conheceu em 2008, quando estava sendo feito um documentário com o rapaz, “Pixo”. A produção executiva do longa é assinada por Fernando Meirelles e Julia Tavares.

Biografia de Claudio Borrelli

Nascido em Curitiba, estudou cinema na Universidade da California em Los Angeles, período em que também trabalhou como estagiário em filmes da Concord-New Horizon, célebre produtora de filmes-B de Roger Corman. Retornou ao Brasil no final da era Collor, quando o cinema Brasileiro havia sofrido um duro golpe. Iniciou a carreira então como diretor de filmes publicitários. Depois de ser incluído no restrito e exclusivo New Director’s Showcase no Festival de Cannes, fundou sua própria produtora, a Killers, sendo então considerado um dos mais talentosos e cobiçados diretores do Brasil, o que acabou por retardar mais uma vez a sua entrada no universo do cinema de ficção. Urubus é seu primeiro filme de longa metragem.

MISSÃO RESGATE, com Liam Neeson e Laurence Fishburne, estreia nos cinemas em dezembro

MISSÃO RESGATE, com Liam Neeson e Laurence Fishburne, estreia nos cinemas em dezembro

Liam Neeson arrisca a vida em estrada de gelo

Sinopse

Roy Pulver (Frank Grillo) é um ex-agente das forças especiais que se vê forçado a reviver o dia de sua morte inúmeras vezes. Ele acorda sendo perseguido por assassinos e, de uma forma ou de outra, acaba sempre morrendo no final. Enquanto luta para chegar ao fim do dia com vida, Roy descobre uma mensagem de sua ex-esposa (Naomi Watts) revelando o envolvimento do cientista Ventor (Mel Gibson) nesse ciclo mortal e percebe que a sua família também corre perigo.

Conhecido por seus trabalhos em grandes sucessos de bilheteria, como a franquia 'Busca Implacável' e 'Legado Explosivo', Liam Neeson está de volta aos cinemas com Missão Resgate. Escrito e dirigido por Jonathan Hensleigh (‘Jumanji’), o filme é definido como “intenso” pela crítica e traz a história de um experiente motorista de caminhão recrutado para uma missão impossível: atravessar uma perigosa estrada de gelo no norte do Canadá. O longa, que conta ainda com Laurence Fishburne no elenco, chega aos cinemas em em dezembro.

NHEENGATU – O FILME estreia nos cinemas brasileiros em dezembro

NHEENGATU – O FILME ESTREIA NOS CINEMAS BRASILEIROS EM DEZEMBRO

Filme teve estreia mundial no Festival Doc Lisboa onde foi o filme de abertura, e exibição na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Sinopse

Ao longo de uma viagem no alto Rio Negro, na Amazônia profunda, o diretor busca uma língua imposta aos índios pelos antigos colonizadores. Através desta língua misturada, o Nheengatu, e dividindo a filmagem com a população local, o filme se constrói no encontro de dois mundos.


Ficha Técnica:

Roteiro e direção: JOSÉ BARAHONA

Produção: CAROLINA DIAS / REFINARIA FILMES

Co-produção: FERNANDO VENDRELL / DAVID & GOLIAS

País: Brasil/Portugal

Ano: 2020

Duração: 114min

Distribuição: Pandora Filmes

A língua Nheengatu, ou antiga Língua Geral Amazônica, é uma mistura do tupi, do português e de várias outras línguas indígenas. Uma das línguas mais faladas na região Norte do Brasil até meados do Séc. XIX, ela foi utilizada pelos portugueses, jesuítas e brasileiros como forma de aproximação e catequização dos índios, até Portugal perceber que para reconhecer o Brasil como seu e definir as suas fronteiras teria de o fazer também através da língua portuguesa, banindo assim o Nheengatu.

O Nheengatu, no entanto, sobreviveu no norte da Amazônia, na região do Alto e do Médio Rio Negro. Ao longo do tempo, ela continuou sendo usada para catequização e ao mesmo tempo se tornou  a língua materna de muitas populações indígenas, que perderam a sua língua materna com a colonização.  É falada hoje em dia por parte da população das regiões de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, noroeste da Amazônia, fronteira com Brasil, Venezuela e Colombia. São Gabriel da Cachoeira, município onde 75% da população se declara indígena, é o único no Brasil que tem três línguas indígenas - Nheengatu, Tukano e Baniwa - reconhecidas como oficiais junto com o Português.

NHEENGATU – O FILME

Ao longo do Rio Negro, na Amazônia profunda, onde fica a região de São Gabriel da Cachoeira,  o diretor José Barahona e a equipe de filmagem partem numa viagem ao encontro das comunidades indígenas que falam Nheengatu. Tendo a língua como propósito, o filme retrata o encontro entre dois mundos: o da população da floresta com os "brancos", como dizem os índios. História, religião, colonização, escravidão, negociação, política, cultura e invasão  são assuntos abordados ao longo do documentário, que lida com o desafio, por vezes conflituoso, de achar o equilíbrio entre a preservação da cultura e a realidade contemporânea.

Fazendo ligação com esta língua misturada, Nheengatu, o filme também usa uma linguagem fílmica mista, onde câmeras diferentes e filmagens feitas com celular pelo índios e pelo diretor se aproximam para construir este encontro.

Novidades do BELAS ARTES À LA CARTE no mês de Novembro

Confira as novidades do Belas Artes À LA CARTE no mês de NOVEMBRO

Além do catálogo cheio de filmes incríveis, plataforma traz estreias toda semana e tudo por apenas R$ 9,90 por mês


ESTREIAS 5 DE NOVEMBRO

16º FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO

16º FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO traz mais uma vez para o público do país inteiro o melhor do cinema italiano. Neste ano, o Festival retoma as sessões presenciais, no Petra Belas Artes, sem renunciar ao formato online que acontecerá exclusivamente no Belas à la Carte. O Festival tem uma seleção de 16 filmes inéditos e 16 clássicos, este último uma retrospectiva “As mais belas trilhas sonoras do cinema italiano”. As sessões serão gratuitas e oito dos filmes inéditos, foram exibidos no Festival de Veneza desse ano. 

 

ESTREIAS 11 DE NOVEMBRO

Verônica

Brasil, 2007, Drama, 96 min

Direção: Maurício Farias

Elenco: Andrea Beltrão, Julio Adrião, Camila Amado 

Sinopse: Jovem tenta, sem sucesso, entrar em contato com seu pai falecido. Depois de jogar Ouija com seus amigos, ela passa a ser assediada por terríveis presenças sobrenaturais que ameaçam toda sua família

 

Colegas

Brasil, 2012, Comédia, 94 min

Direção: Marcelo Galvão

Elenco:  Lima Duarte, Leonardo Miggiorin, Marco Luque

Sinopse: Stallone, Aninha e Márcio são grandes amigos e vivem juntos em um instituto para portadores da síndrome de Down. Um dia, inspirados pelos filmes que assistem na videoteca local, resolvem fugir para realizar seus sonhos, roubando o carro do jardineiro. O caso chega até a imprensa e a polícia coloca dois policiais trapalhões no encalço dos jovens, que estão dispostos a viver essa grande aventura.

 

Ninguém ama ninguém...por mais de dois anos

Brasil, 2015, Comédia, 86 min

Direção: Clovis Melo

Elenco: Gabriela Duarte, Marcelo Faria, Ernani Moraes, Michel Melamed, Pedro Brici, Luana Piovani

Sinopse: Com uma narrativa bem-humorada, o filme mostra a história de cinco casais que vivem, paralelamente, no início da década de 60 no Brasil. Eles são considerados casais convencionais pela sociedade, porém, na vida íntima, as insatisfações e desejos fogem um pouco do moralismo da época. Acompanhe a rotina de cada um deles, para descobrir seus medos e desejos mais latentes

 

Anahy de las missiones

Brasil, 1997, Drama, 107 min

Direção: Sérgio Silva

Elenco: Araci Esteves, Marcos Palmeira e Dira Paes

Sinopse: Dona Helena nasceu no sertão do Brasil e desde criança era apaixonada pela viola. Passou a sua juventude entre comitivas de boiadeiros e prostíbulos, lutando pelo direito de tocar. Helena era parteira e benzedeira, casou-se três vezes e teve 11 filhos, mas criou apenas dois deles. Aos 69 anos de idade, ainda analfabeta, virou estrela no Brasil. Mas esse sucesso repentino não mudou seu destino marcado pela origem humilde. Sua sina era lutar pela sobrevivência e a da sua família

 

Prova de Coragem

Brasil, 2016, Drama, 90 min

Direção: Roberto Gervitz

Elenco: Armando Babaioff, Mariana Ximenes 

Sinopse: Hermano é um médico que planeja escalar uma montanha perigosa. Ele se sente culpado pela morte de seu melhor amigo e este desafio representa uma prova de coragem. Porém, a esposa de Hermano revela que está grávida e ele precisa tomar uma decisão

 

SUPER LANÇAMENTO - 12 DE NOVEMBRO

O homem que vendeu sua pele

Tunísia | França | Bélgica | Alemanha |Suécia | Turquia, 2020, Drama, 104 min

Direção: Kaouther Ben Hania

Elenco: Yahya Mahayni, Monica Bellucci, Dea Liane e Koen de Bouw

Sinopse: O filme acompanha Sam Ali, um jovem sírio sensível e impulsivo que trocou seu país pelo Líbano para escapar da guerra. Para poder viajar para a Europa e recuperar o amor de sua vida, ele aceita ter suas costas tatuadas por um dos artistas contemporâneos mais cultuados do mundo. Transformando seu próprio corpo em uma obra de arte de prestígio, Sam perceberá, entretanto, que sua decisão pode significar qualquer coisa, menos liberdade. 


ESTREIAS 17 DE NOVEMBRO

FESTIVAL DE CINEMA NEGRO

17 ª Mostra Internacional do Cinema Negro acontece entre os dias 17 e 30 de novembro no À LA CARTE. A mostra, que tem curadoria do professor e pesquisador Celso Luiz Prudente, exibe dez longas - entre eles "Samba é primo do jazz", de Ângela Zoé e "O divino Guaporé", de Ederson Lauri Leandro e onze curtas-metragens. A exibição dos filmes será gratuita para assinantes e não assinantes.

 

ESTREIAS 18 DE NOVEMBRO

Curva do destino (Detour)

EUA, 1945, Suspense, 68 min

Direção: Edgar Ulmer

Elenco: Tom Neal, Ann Savage, Claudia Drake e Edmund MacDonald

Sinopse: Al Roberts é um músico de jazz maltrapilho que viaja pelos Estados Unidos de carona, e vê sua vida se transformar num inferno depois que um motorista morre na sua frente, e ele resolve assumir a identidade do morto. A coisa piora quando ele se envolve com a vulgar Vera, que depois de o levar a um estado degradante, faz com que ele cometa uma terrível besteira

 

Eu não estou lá (I´m Not There)

Alemanha | Canadá | França, 2007, Biografia, 135 min

Direção: Todd Haynes

Elenco:  Christian Bale, Cate Blanchett, Heath Ledger

Sinopse: Bob Dylan (Christian Bale / Cate Blanchett / Heath Ledger / Marcus Carl Franklin / Richard Gere / Ben Whishaw), ícone musical, poeta e porta-voz de uma geração. Sempre viveu em constante mutação ao longo da vida, especialmente durante os anos 60. Musicalmente, fisicamente, psicologicamente, as alterações do seu personagem público dialogaram com acontecimentos sociais e ocasionaram múltiplas repercussões culturais. De jovem menestrel a profeta folk, de poeta moderno a roqueiro, de ícone da contracultura a cristão renascido, de caubói solitário a popstar

 

O longo caminho para casa (The Long Way Home)

EUA, 1997, Documentário, 120 min

Direção: Mark Jonathan Harris

Elenco: Morgan Freeman (narração), Martin Landau, Winston Churchill, Israel Lau e Livia Shacter

Sinopse: Este documentário vencedor do Oscar retrata as condições dos refugiados judeus após a Segunda Guerra Mundial e a criação do moderno Estado de Israel

 

O grande espírito (The great spirit | Il grande spirito)

Itália, 2019, Crime, 103 min

Direção: Sergio Rubini

Elenco: Sergio Rubini, Rocco Papaleo, Bianca Guaccero, Ivana Lotito

Sinopse: Subúrbios de Taranto. Durante um assalto, um dos três cúmplices, Tonino conhecido como Poodle, aproveitando a distração dos outros dois, rouba todo o saque e foge

 

Feminices

Brasil, 2004, Comédia, 72 min

Direção: Domingos de Oliveira

Elenco: Priscilla Rosenbaum, Dedina Bernadelli, Clarice Niskier e Cacá Mourthé.

Sinopse: Dez anos após montarem a peça teatral Confissões de Mulheres de 30, quatro amigas decidem se reunir para escrever uma nova peça: Confissões de Mulheres de 40. Quatro corajosas atrizes reúnem-se na pesquisa de um tema provocante, o comportamento e intimidades das mulheres, e estão na busca de um diretor para peça. O que elas não sabiam é que o próprio diretor transformaria a montagem teatral em documentário cinematográfico, um “documentário confessional de caráter ficcional” sobre o comportamento feminino e a própria feminilidade

 

ESTREIAS 22 DE NOVEMBRO

Nazistas africanos do Kung-fu (African Kung-fu nazis)

Gana, 2019, Comédia, 84 min

Direção: Samuel K. Nkansa e Sebastian Stein

Elenco: Elisha Okyere, Kwaku Adu e Yoshito Akimoto.

Sinopse: Acredite se quiser! Ao contrário do que dizem os livros de História, Adolf Hitler não cometeu suicídio, ele fugiu para o continente africano em seu submarino. Com o apoio do general japonês Hideki Tojo, famoso simpatizante nazista, Hitler planeja conquistar o mundo de novo, começando por Gana. Lá, ele destroi uma escola de Kung-Fu, matando seu líder. De luto pelo mestre, seu mais fiel discípulo busca vingança participando do torneio de artes marciais de Hitler. Nesta louca mistura de nazismo com Kung-Fu, apenas um homem pode parar o "kung-fuhrer"!

 

ESTREIAS 25 DE NOVEMBRO

Terapia do amor (Prime)

EUA, 2006, Comédia, 105 min

Direção: Ben Younger

Elenco: Uma Thurman, Meryl Streep, Bryan Greenberg

Sinopse: Rafi Gardet é uma empresária divorciada, católica, de 37 anos e apaixonada por David, um artista judeu de 23 anos. Com a ajuda de sua terapeuta, a Dra. Lisa Metzger, Rafi tenta superar suas inseguranças e aceitar a diferença de idade entre ela e David. Porém, quando Lisa aprende mais sobre o novo amor do sua cliente, ela descobre que é David, seu filho. Como Lisa tenta separar o casal, Rafi e David temem que eles não são certos um para o outro

 

O artista e a modelo (El Artista Y La Modelo)

Espanha | França, 2021, Drama, 105 min

Direção: Fernando Trueba

Elenco: Jean Rochefort, Aida Folch, Claudia Cardinale 

Sinopse: Um cultuado escultor aposentado vive com a esposa no interior da França, próximo da fronteira da Espanha. Quando ela oferece abrigo a uma espanhola fugitiva do regime de Franco, a jovem passa a viver no ateliê do artista que vai recuperando a vontade de trabalhar, usando a hóspede como modelo

 

Vidocq, um escândalo em Paris (A scandal in Paris)

EUA, 1946, Aventura, 100 min

Direção: Douglas Sirk

Elenco: George Sanders, Signe Hasso, Carole Landis

Sinopse: Nascido em uma prisão francesa em 1775, François Eugène Vidocq se torna um ladrão profissional e mais tarde é nomeado chefe da polícia parisiense

 

Narciso Negro (Black Narcissus)

Reino Unido, 1947, Drama, 100 min

Direção: Michael Powell, Emeric Pressburger

Elenco: Deborah Kerr, Emeric Pressburguer, Kathleen Byron, Jean Simmons

Sinopse: Um grupo de freiras anglicanas liderado pela irmã Clodagh (Deborah Kerr) é enviado aos Himalaias. O clima na região é hostil e as irmãs são abrigadas em um palácio antigo. Elas trabalham para estabelecer uma escola e um hospital, mas lentamente o foco começa a mudar. A irmã Ruth (Kathleen Byron) se apaixona por um funcionário do governo, Sr. Dean (David Farrar), e começa a questionar seu voto de celibato, enquanto a irmã Clodagh se deixa levar pelas suas próprias memórias de amor

 

Carreiras

Brasil, 2005, Drama, 72 min

Direção: Domingos de Oliveira

Elenco: Priscilla Rozenbaum, Domingos de Oliveira, Maria Ribeiro e Paulo Carvalho

Sinopse: Cheirando gramas de cocaína, Ana Laura, 40 anos, linda e bem informada, âncora de televisão, enfrenta sua “longa noite de loucuras” tentando romper com o “sistema”. Sua mágoa é ter perdido seu status dentro da emissora em que trabalha, sendo agora preterida por moças mais jovens. No raiar da manhã, uma surpresa a espera, fazendo reverter o rumo dos acontecimentos

 

CINE CLUBE – 26 DE NOVEMBRO

Cine Clube Italiano l Novembro: Duas Famílias (2020), de Pietro Castellitto

Em parceria com o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, o À LA CARTE iniciou uma nova programação desde maio, o Cine Clube Italiano. Ao todo serão sete edições mensais que trarão filmes italianos recém-lançados e inéditos no Brasil que serão seguidos de uma programação especial. Os filmes terão acesso gratuito por uma semana no À LA CARTE e as programações acontecerão no canal do YouTube do Belas Artes À La Carte


Serviço:

Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente.

Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90

Super Lançamentos: Com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72hs.

Para se cadastrar acesse: www.belasartesalacarte.com.br e clique em ASSINE.

Ou vá direto para a página de cadastro:

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Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone, Apple TV e Roku. Baixe Belas Artes À LA CARTE na Google Play ou App Store.


À LA CARTE é um streaming de filmes pensado para quem ama cinema de verdade. Seu catálogo, que já conta com cerca de 400 títulos,e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos. Além de pelo menos quatro novos filmes que entram semanalmente no catálogo, há também a possibilidade do aluguel unitário, que são os Super Lançamentos: um espaço para filmes que estreiam antes dos cinemas; simultâneos ao cinema; filmes inéditos no Brasil, entre outras modalidades. Outro diferencial são as mostras de cinema, recentemente o À LA CARTE trouxe especiais dedicados à cinematografia francesa, italiana, coreana e espanhola. O À LA CARTE foi criado no final de 2019 e integra o Belas Artes Grupo, que inclui também a Pandora Filmes e o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais e queridos cinemas de rua de São Paulo. 

DESERTO PARTICULAR, de Aly Muritiba, estreia nos cinemas em novembro

ESCOLHIDO PARA REPRESENTAR O BRASIL NO OSCAR 2022, DESERTO PARTICULAR, DE ALY MURITIBA, ESTREIA NOS CINEMAS EM NOVEMBRO

Dirigido por Aly Muritiba, e premiado em Veneza, o longa chega aos cinemas nacionais em novembro, depois de estrear na 45a Mostra de São Paulo


Sinopse

Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e rua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em buca de Sara, uma mulher com quem se relaciona virtualmente.


Ficha Técnica:

Direção: Aly Muritiba

Roteiro: Aly Muritiba, Henrique dos Santos

Produção:  Antonio Gonçalves Júnior, Luís Galvão Telles

Produtoras: Garfo, Fado Filmes

Elenco: Antonio Saboia, Pedro Fasanaro, Thomas Aquino

Direção de Fotografia: Luis Armando Artega

Direção de arte: Fabíola Bonofliglio, Marcos Pedroso

Figurino: Isabella Brasileiro

Montagem: Patrícia Saramago

Som Direto: Marcos Mana

Diretor de Produção: Max Leen, Thamires Vieira

Produção Executiva: Chris Spode, Raiane Rodrigues

Gênero: drama

País: Brasil, Portugal

Ano: 2021

Duração: 120 min.

DESERTO PARTICULAR, do diretor Aly Muritiba, escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar de 2022, estreia nos cinemas em novembro. Premiado no Festival de Veneza deste ano, como mês o filme brasileiro ganhou o prêmio do público, PREMIO DEL PUBBLICO BNL 2021, da Mostra Venice Days, o longa fez sua estreia brasileira na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Estou me sentindo extremamente feliz e honrado de ter o meu filme escolhido para representar o Brasil na corrida do Oscar em 2022. DESERTO PARTICULAR é um filme de amor, feito num país conflagrado, dividido, que vem sido regido no signo sob o discurso do ódio, e ter, nesse contexto , nesse momento histórico, um filme de amor como o escolhido para representar nosso país, é uma bela mensagem, um belo sinal, mandado  pelos representantes da Academia Brasileira de cinema. Um recado de crença no cinema, e de crença no poder transformador do amor, da tolerância, do encontro. Fico muito feliz de ter essa responsabilidade, de levar pra os membros da Academia Norte-americana de Cinema uma outra visão, uma visão distinta de Brasil . Um Brasil mais tolerante amável. Um Brasil que está muito mais disposto ao encontro, ao sorriso e ao prazer do que à disputa, à guerra, à raiva e ao ódio”, comemora Muritiba.

O longa é protagonizado por Antonio Saboia (“Bacurau”), como Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco, e sorri menos ainda,. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor. 

DESERTO PARTICULAR é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, minha geração, formada depois da Ditadura Militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência. O país afundou numa espiral de ódio que culminou com a eleição de um fascista como presidente. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias, mulheres, indígenas, a comunidade LGBTQIA+, negros, entre outros, passaram a ser sistematicamente perseguidas, e o país se dividiu entre o sul conservador e o norte e nordeste progressista. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor”, explica o cineasta. 

DESERTO PARTICULAR será lançado no Brasil pela Pandora Filmes 

CCBB-SP apresenta mostra inédita e gratuita em homenagem a John Williams

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL SÃO PAULO APRESENTA MOSTRA INÉDITA E GRATUITA EM HOMENAGEM A JOHN WILLIAMS

SONORA: JOHN WILLIAMS traz alguns dos principais trabalhos do compositor, como “Tubarão” e “Superman: O Filme”

Sobre John Williams

Nascido em 8 de fevereiro de 1932, Nova York, John Williams é um dos compositores mais respeitados do cinema. Depois de se mudar com a família para Los Angeles, ainda criança, frequentou a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), e estudou com o compositor italiano Mario Castelnuovo-Tedesco. Depois de servir a Força Aérea, ele voltou para Nova York, em 1955, e se matriculou na conceituada Juilliard School, uma instituição especializada em artes.

Sua carreira começou como orquestrador para grandes compositores, em filmes como “Quanto mais quente melhor” e “Se meu apartamento falasse”, além de participar como músico em diversas trilhas sonoras, nem sempre creditado. A sua versatilidade foi marcante e o permitiu transitar em diversas funções, desde pianista até arranjador e condutor. Sua primeira trilha de destaque como compositor foi “O Vale das Bonecas”, que lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar. Depois vieram outras obras distinguidas por seu trabalho, como o filme-catástrofe “O destino de Poseidon” e “Um violinista no telhado” que rendeu seu primeiro Oscar. Seus trabalhos mais recentes são as séries “Jurassic World: Acampamento Jurássico” e “Star Wars: The Bad Batch”.

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Um dos compositores de trilhas sonoras mais famosos do cinema, John Williams ganha uma mostra inédita no país, com a exibição de 27 longas. SONORA: JOHN WILLIAMS acontece em acontece em São Paulo entre 20/10 e 15/11, e depois viaja para o Rio (03 a 29 de novembro) e Brasília (01 a 27 de fevereiro). Os ingressos são gratuitos, e deve ser retirados no próprio CCBB uma hora antes de cada sessão.

A seleção traz desde obras raras, como “Como Roubar Um Milhão de Dólares”, de William Wyler (1966) até outras mais pop, como “Tubarão”, de Steven Spielberg (1975) e “Esqueceram de Mim”, de Chris Columbus (1990), passando por clássicos contemporâneos, como “Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca”, de Irvin Kershner (1980), e “JFK – A Pergunta Que Não Quer Calar”, de Oliver Stone (1991).

Quem já não assobiou o tema da saga ‘Guerras nas Estrelas’? Quem não sabe de cor pelo menos uma composição de Williams? Pois ele deu a sonoridade de filmes que marcaram uma geração, que possuem fãs até hoje. Tem uma incrível parceria de sucesso com o diretor Steven Spielberg, além de ter trabalhado com diferentes diretores como Alfred Hitchcock, Clint Eastwood, Oliver Stone, Robert Altman, Brian de Palma dentre outros,” explica o curador da mostra, Rafael Bezerra.

Prestes a completar 90 anos, em fevereiro próximo, John Williams é o artista vivo com o maior número de indicações ao Oscar. Ao todo, são 52, sendo a mais recente em 2020, por “Star Wars: A Ascensão Skywalker” – a 6a vez que concorreu por um filme da franquia. A primeira indicação de Williams veio 1968, com “O Vale das Bonecas”, e desde então, ele ganhou cinco vezes por “Um Violinista no Telhado” (em 1972), “Tubarão” (em 1976), “Guerra nas Estrelas” (em 1978), “E.T. – O Extraterrestre” (em 1983) e “A Lista de Schindler” (em 1994).

Parceiro recorrente de Spielberg, o maestro é responsável por algumas das trilhas mais marcantes da filmografia do diretor, entre elas “Os Caçadores da Arca Perdida” e “E.T. – O Extraterrestre” (1982). Além disso, Williams trabalhou com alguns dos principais nomes de Hollywood, como Alfred Hitchcock (“Trama Macabra”, 1976) Robert Altman (“O perigoso adeus”, de 1973), Arthur Penn (“Duelos de Gigantes”, de 1976), Clint Eastwood (“Escalado para morrer”, 1975) e Brian de Palma (“A Fúria”, de 1978).

Se por um lado a seleção da mostra traz o Williams monumental de trilhas grandiosas de sagas épicas-pop, como também “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” (2004) e “Jurassic Park” (1993), por outro, há também as composições para filmes mais intimistas e centrados em histórias de pessoas comuns, como em “As cinzas de Angela”, de Alan Parker (1999); “Stanley e Iris”, de Martin Ritt (1990); e “O turista acidental”, de Lawrence Kasdam (1988).

O curador destaca a importância da mostra em “trazer à grande tela filmes clássicos com trilhas sonoras marcantes. Além de promover o debate sobre a importância da música no universo cinematográfico, com o propósito de discutir com o público em geral a música no âmbito das produções audiovisuais, através da produção de um catálogo com textos inéditos e organização de um debate com críticos, acadêmicos e profissionais da área da produção musical para o cinema.”.

Além das sessões presenciais, a mostra SONORA: JOHN WILLIAMS também contará com outras atrações on line, de “Superman: O Filme” (23/10, às 16h) e “Esqueceram de mim” (07/11, às 16h45).  No dia 04/11 haverá um debate, no Facebook do CCBB, e no Youtube do Banco do Brasil, com a participação de Mateus Alvez e da Geórgia Cynara, mediado pelo curador da mostra.

Haverá também um curso sobre trilha no cinema e a obra de John Williams, e acontece nos dias 10 e 11 de novembro, conduzido por Tomaz Alves Souza, compositor de trilha de filmes como “Era uma vez eu Verônica”, e “Bacurau” (este em parceria com Matheus Alves). Este será na plataforma Zoom, com inscrição no site Eventin. E tanto o curso quando o debate contam com tradução de libras. No dia 11/11, às 14h, haverá uma sessão presencial e inclusiva de “E.T. – O Extraterreste”, exibido em cópia dublada, com libras, audiodescrição e closed capiton.

DESERTO PARTICULAR, de Aly Muritiba, é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2022

DESERTO PARTICULAR É ESCOLHIDO PARA REPRESENTAR O BRASIL NO OSCAR 2022

Dirigido por Aly Muritiba, e premiado em Veneza, o longa chega aos cinemas nacionais em 25 de novembro, depois de estrear na 45a Mostra de São Paulo


Sinopse

Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e rua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em buca de Sara, uma mulher com quem se relaciona virtualmente.


Ficha Técnica:

Direção: Aly Muritiba

Roteiro: Aly Muritiba, Henrique dos Santos

Produção:  Antonio Gonçalves Júnior, Luís Galvão Telles

Produtoras: Garfo, Fado Filmes

Elenco: Antonio Saboia, Pedro Fasanaro, Thomas Aquino

Direção de Fotografia: Luis Armando Artega

Direção de arte: Fabíola Bonofliglio, Marcos Pedroso

Figurino: Isabella Brasileiro

Montagem: Patrícia Saramago

Som Direto: Marcos Mana

Diretor de Produção: Max Leen, Thamires Vieira

Produção Executiva: Chris Spode, Raiane Rodrigues

Gênero: drama

País: Brasil, Portugal

Ano: 2021

Duração: 120 min.

DESERTO PARTICULAR, do diretor Aly Muritiba, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar de 2022. Premiado no Festival de Veneza deste ano, como mês o filme brasileiro ganhou o prêmio do público, PREMIO DEL PUBBLICO BNL 2021, da Mostra Venice Days, o longa fará sua estreia brasileira na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que começa na próxima semana. Em 25 de novembro, chega aos cinemas de todo o país.

Estou me sentindo extremamente feliz e honrado de ter o meu filme escolhido para representar o Brasil na corrida do Oscar em 2022. DESERTO PARTICULAR é um filme de amor, feito num país conflagrado, dividido, que vem sido regido no signo sob o discurso do ódio, e ter, nesse contexto , nesse momento histórico, um filme de amor como o escolhido para representar nosso país, é uma bela mensagem, um belo sinal, mandado  pelos representantes da Academia Brasileira de cinema. Um recado de crença no cinema, e de crença no poder transformador do amor, da tolerância, do encontro. Fico muito feliz de ter essa responsabilidade, de levar pra os membros da Academia Norte-americana de Cinema uma outra visão, uma visão distinta de Brasil . Um Brasil mais tolerante amável. Um Brasil que está muito mais disposto ao encontro, ao sorriso e ao prazer do que à disputa, à guerra, à raiva e ao ódio”, comemora Muritiba.

O longa é protagonizado por Antonio Saboia (“Bacurau”), como Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco, e sorri menos ainda,. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor. 

DESERTO PARTICULAR é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, minha geração, formada depois da Ditadura Militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência. O país afundou numa espiral de ódio que culminou com a eleição de um fascista como presidente. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias, mulheres, indígenas, a comunidade LGBTQIA+, negros, entre outros, passaram a ser sistematicamente perseguidas, e o país se dividiu entre o sul conservador e o norte e nordeste progressista. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor”, explica o cineasta. 

DESERTO PARTICULAR será lançado no Brasil pela Pandora.